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Invariavelmente, nos deparamos com uma palavrinha ou sigla nesse mundo automotivo que parece que todo mundo sabe, mas que ficamos sem entender o significado. Por conta disso e para facilitar a compreensão dos termos mais utilizados, elaboramos um glossário automotivo, um pequeno dicionário do mundo sobre rodas dos termos mais conhecidos.
Para facilitar a busca rápida da palavra que você quer consultar, clique CTRL+F no seu teclado e digite a palavra ou sigla de seu interesse.

 

DICIONÁRIO AUTOMOTIVO

4×4/4WD/AWD – Tração nas 4 rodas.

ABS – É a sigla de Antilock Brake System (Sistema Anti-travamento das rodas). O sistema antibloqueio do freio atua individualmente nas rodas, sempre que houver tendência de travamento por excesso de frenagem, ou seja, o veículo freia o máximo possível, sem que as rodas bloqueiem. Veículos com rodas travadas durante a frenagem não são estáveis, não possuem dirigibilidade e necessitam de maior distância de parada. Em casos de freadas bruscas, ele identifica por meio de sensores se alguma das rodas irá travar e atua para que ela continue girando – mantendo o veículo sob controle e permitindo a realização de manobras.

ACELERADOR ELETRÔNICO – Sistema que “acelera o motor” através de sensores no pedal do acelerador e um motor de corrente contínua que atua no corpo de borboleta. Quando o motorista pisa no acelerador, este envia uma informação para a central de injeção eletrônica, que por sua vez transmite um comando fazendo com que aconteça a abertura do corpo de borboleta e consequente aceleração. Portanto, nesse sistema, não é o motorista quem acelera o carro, ele somente informa sua intenção para a central de injeção, que de fato comanda esse trabalho.

AERODINÂMICA – O estudo da aerodinâmica da carroceria é fundamental devido à grande influência que ela exerce no consumo, nível de ruído e comportamento do veículo em alta velocidade. O carro em movimento deve “rasgar” o ar, enfrentando a menor resistência possível. Para isso, é essencial encontrar o perfil aerodinâmico mais vantajoso. A facilidade com que o carro penetra no ar é indicada pelo produto entre a seção mestra e o coeficiente de resistência aerodinâmica (Cx). Em termos de desempenho, são importantes, além da forma da carroceria, detalhes como espelhos, calhas, maçanetas. A resistência aerodinâmica não varia de forma linear com a velocidade, mas se torna cada vez maior à medida que a velocidade aumenta.

ADERÊNCIA – Contato dos pneus com a pista. Quanto maior o contato do pneu com o asfalto, mais aderência terá.

AEROFÓLIO – Peça traseira ou frontal que pressiona o carro para manter-se no chão e não decolar com a alta velocidade. Pode-se utilizar o termo “asa traseira” ou “asa dianteira”. É instalado separadamente da carroceria em seu lado externo, no qual, devido ao seu formato, o ar circula em velocidades diferentes pela parte superior e inferior do aerofólio. Ele visa desenvolver certa pressão aerodinâmica para baixo na carroceria, dessa forma pode-se obter melhor desempenho na estabilidade, evitando, por exemplo, uma “perda de peso” do veículo em altas velocidades e consequente perda de aderência do veículo ao plano.

AFOGADOR – Dispositivo usado nos carburadores para enriquecer a mistura ar/combustível na fase da partida a frio. O acionamento ou desligamento do afogador pode ser automático ou manual.

AIRBAG – Bolsa inflável que protege os passageiros em caso de acidente. Em um impacto de determinada intensidade, medida por sensores, o airbag infla em frações de segundo, formando um colchão de ar resistente que se coloca entre os ocupantes e as partes rígidas no interior do veículo, minimizando choques e lesões. Sua atuação é melhor quando se usa o cinto de segurança. As tipos mais usuais são: Airbag frontal (motorista e passageiro), Window bag (bolsa de janela), Side bag (bolsa lateral) e Knee bag (bolsa de joelho).

ALETAS – Pequenas alas com o objetivo de aumentar a área de contato. Nos motores refrigerados a ar, usam-se aletas para aumentar a superfície dos cilindros, dessa forma obtém-se uma área maior de refrigeração. O cárter também pode ter aletas, embora menos extensas.

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA – Este é o termo que aparece em contratos de financiamento indicando que o bem fica com o comprador, mas pertence à empresa que fez o empréstimo até o final da dívida. Se você fizer um contrato de financiamento que tenha essa definição, não poderá vender o bem (carro ou imóvel) até quitar a dívida – a não ser que a empresa autorize a venda. Caso consiga repassar o bem, o “proprietário” do veículo será cobrado se o comprador não mantiver o pagamento de parcelas, multas e documentação em dia.

ALTERNADOR – Componente elétrico que transforma energia mecânica em energia elétrica. Normalmente, o alternador é instalado ao lado do motor, sobre suportes, sendo acionado pelo virabrequim por meio da correia. A geração é feita em corrente alternada e depois transformada em corrente contínua pelo retificador, ficando disponível para recarga da bateria e consumidores elétricos.

AMORTECEDOR – Se os sistemas de suspensão só tivessem molas, o comportamento dos veículos na estrada deixaria muito a desejar e o conforto seria péssimo. As molas se comprimiriam e se esticariam, provocando oscilações e solavancos mesmo depois de superados os obstáculos ou as irregularidades do piso. Os amortecedores existem para diminuir essas oscilações. Eles garantem uma boa “parada” hidráulica, tanto na fase de extensão quanto na de compressão das molas, produzindo um amortecimento que se opõe ao movimento da suspensão e freia as vibrações da mola, resultando em maior conforto e segurança.

ANEL SINCRONIZADOR – Responsáveis por sincronizar as engrenagens das marchas, os anéis sincronizadores atuam como “freios” para que todas as peças girem na mesma rotação, o que garante o engate rápido e seguro. O mecanismo não permite a entrada da marcha se a sincronização não estiver completa.

ANTIESMAGAMENTO – Sistema de proteção utilizado nos sistemas de vidros elétricos e de teto solar de alguns modelos, quando é adotada a função one touch de subida para os vidros. Ao encontrar resistência durante o fechamento, o vidro retorna parcialmente.

AQUAPLANAGEM – É quando o carro perde o controle, por excesso de água na pista. Ocorre a “flutuação”, ou derrapagem, do pneu sobre uma camada de água, como poças d’água ou pistas muito molhadas. Na aquaplanagem, o pneu perde contato direto com a pista. As rodas deixam de transmitir tração e a direção ao veículo, fazendo com que ele saia de sua trajetória prevista e perca o controle. A aquaplanagem ocorre principalmente quando a banda de rodagem dos pneus está muito gasta e não consegue mais drenar, ou seja, expelir lateralmente a água por meio de seus sulcos.

AR-CONDICIONADO (AC) – Sistema no qual um gás refrigerante é enviado, sob pressão, por um compressor alternativo, acionado pelo motor, o qual sofre elevação de temperatura. Depois atravessa um radiador no qual se condensa ao ser submetido a resfriamento, passando para o estado líquido. Em seguida, passa por uma válvula de expansão e entra no evaporador colocado na cabine ou em contato com ela, onde volta novamente ao estado gasoso, tornando- -se um gás frio nesse processo. Portanto, o ar que atravessa o evaporador sofre um acentuado resfriamento, e o ciclo recomeça quando o gás passa novamente pelo compressor.

ÁREA DE ESCAPE – Área de asfalto utilizada pelos carros quando eles escapam da pista.

ASR – Sistema que evita a derrapagem das rodas motrizes na fase de aceleração, graças a uma série de sensores e uma central eletrônica. Para tanto, age no sistema de injeção, controlando o torque do motor e também nos freios das rodas motrizes, permitindo assim que o veículo acelere o máximo possível, sem que as rodas patinem.

ATUADOR – Termo genérico que indica qualquer dispositivo utilizado para acionar componentes mecânicos ou intervir em circuitos hidráulicos depois que estes receberam comandos enviados por um sistema de controle eletrônico. Alguns exemplos são os bicos injetores de combustível, o cilindro hidráulico de acionamento da embreagem e as válvulas eletro-hidráulicas dos sistemas ABS.

AUTOBLOCANTE – Define-se assim o diferencial concebido para evitar que, no caso da perda de aderência de uma das rodas motrizes, essa gire em falso enquanto a outra transmite ao solo uma força motriz quase nula. Esse tipo de diferencial é muito usado em carros de competição e nos modelos de alto desempenho.

AUTOIGNIÇÃO – Acontece quando a queima da mistura ar/ combustível, ou parte dela, não é provocada pela faísca emitida pela vela, ou pela frente de chama que se segue. Motores de combustão interna também são popularmente chamados de motores a explosão, essa denominação, apesar de frequente, não é tecnicamente correta. O que ocorre no interior da câmara de combustão não é uma explosão de gases, é uma combustão (queima controlada com frente de chama). O que se pode chamar de explosão (queima descontrolada sem frente de chama definida) é uma detonação dos gases. Durante uma combustão da mistura, o gás na frente da superfície normal da chama é comprimido pela expansão da mistura carburante, e assim sua temperatura e densidade aumentam. Se a temperatura exceder a temperatura 11 A B C de autoignição do combustível e ainda existir alguma quantidade de mistura não queimada, ocorrerá a autoignição. Nesse caso a liberação de energia é muito mais rápida que na combustão normal, devido à multiplicidade de frentes de chama. Esse fenômeno pode causar vibrações indesejáveis na estrutura do motor, devido às ondas de choque, gerando ruído característico e os efeitos chamados de detonação ou batida de pino. A detonação é um fenômeno importante porque pode ter efeitos desastrosos sobre os componentes mecânicos do motor, como o rompimento da cabeça do pistão. Para o mesmo motor, quanto maior a octanagem do combustível, menor a possibilidade de ocorrência da autoignição.

AVANÇO DE IGNIÇÃO – É a distância, expressa em graus de rotação do virabrequim, entre o ponto no qual há faísca na vela e o ponto morto superior do pistão no fim da compressão. Nas modernas ignições eletrônicas os ângulos de avanços são controlados por microprocessadores nos quais está memorizado um mapa tridimensional que indica o melhor ângulo de ignição para qualquer condição de funcionamento.

AWD – Sigla para All Weel Drive. Ver tração integral.

BALANCIM – Componente intermediário entre o tucho e o pé da válvula, utilizado em motores com acionamento indireto das válvulas, ou seja, nos motores nos quais o eixo comando de válvula não está diretamente acima das válvulas.

BALACLAVA – Uma espécie de touca anti-chamas, que protege a cabeça do piloto. Fica por baixo do capacete.

BAR – Unidade de medida da pressão. A pressão atmosférica padrão é igual a 1.013 bar. A unidade de medida kg/cm² corresponde a 0.98 bar. A unidade de medida psi corresponde a 0,069 bar.

BARBEIRO – Piloto ou motorista ruim, sem habilidade ou braço-duro. Que causa medo aos outros passageiros e também a outros motoristas e pedestres.

BARRA ESTABILIZADORA – Componente da suspensão independente de muitos veículos. Ela une os dois braços de suspensão de um mesmo eixo. Tem a função de contrabalançar a inclinação transversal do carro numa curva (rolagem), sendo configurada e fixada para trabalhar à base de torção.

BARRA DE TORÇÃO – É um tipo de mola usada nas suspensões. Trata-se de uma barra, geralmente de seção circular: com uma extremidade fixada ao chassi e a outra presa ao estriado do braço da roda, resultando, consequentemente, em torção.

BAS – Sigla em inglês para brake assist system. (Sistema de Assistência a Frenagem). Sistema eletrônico que interpreta o comportamento do motorista quando ele pisa no pedal na hora da freada. Acelera e reforça a aplicação de pressão no freio ao detectar uma pisada rápida e/ou violenta no pedal, o que caracteriza uma situação de emergência.

BICO – Aerofólio dianteiro.

BICO INJETOR – Dispositivo usado para injetar o combustível, sob a forma de um ou mais jatos pulverizados e direcionados, no duto de admissão, ou na câmara de combustão (nos motores a diesel com injeção indireta).

BIELA – É a peça que une o pistão ao virabrequim. Trata-se de um dos componentes mais solicitados do motor. As bielas são de aço forjado ou de ferro-gusa, fabricadas por fundição. Recentemente foram propostas também bielas produzidas por sintetização.

BITOLA – Expressão usada para indicar, num automóvel, a distância entre as rodas de um mesmo eixo. Embora outros fatores também influenciem, normalmente quanto maiores forem as bitolas, melhor será a estabilidade do veículo e menor a possibilidade de capotagem.

BLOCO DE MOTOR – Componente que abriga em seu interior o virabrequim, bielas e pistões e pode ser em ferro fundido ou alumínio. Na prática, é a “estrutura de suporte” do motor, na qual ficam os suportes da sede de casquilhos e também os cilindros. Normalmente o bloco de um motor é fechado por cima pelo cabeçote e por baixo pelo cárter.

BLOQUEIO DO DIFERENCIAL – É usado para impedir que em condições de pouca aderência, como pisos com lama ou neve, uma das duas rodas de um mesmo eixo gire em falso enquanto a outra fica parada devido à intervenção do diferencial. Trata-se de um sistema de bloqueio que torna solidários os dois semieixos que saem do diferencial, tornando-o, portanto, inoperante. É como se as rodas fossem unidas a um único eixo.

BLUE&ME – Sistema eletroeletrônico que permite ao condutor ter as funções de seu telefone celular vinculadas ao sistema de som de seu carro, permitindo-o executar chamadas por comando de voz, atender chamadas, ter suas mensagens de texto lidas para ele pelo sistema. Permite também o comando de itens multimídia como CD, pen-drives e i-Pod.

BIPOSTO – Carro de corrida que contém dois lugares.

BLUETOOTH – Tecnologia de baixo custo para comunicação sem fio entre dispositivos eletrônicos, por meio de ondas de rádio. Nos automóveis tem sido usada para telefones celulares, que ganham sistema viva-voz usando os próprios alto-falantes do sistema de áudio e um microfone instalado no veículo.

BOBINA DE IGNIÇÃO – É o componente de ignição que origina a corrente de alta tensão. Essa, ao alcançar a vela, gera a faísca que inicia a combustão da mistura ar/combustível. A tensão necessária para a ignição é induzida no enrolamento secundário da bobina no momento em que se interrompe o fluxo da corrente de baixa tensão.

BOMBA D’ÁGUA – Normalmente é do tipo centrífuga e serve para ativar a circulação do líquido no circuito de arrefecimento. Frequentemente é acionada por uma correia trapezoidal auxiliar ou pela correia dentada da distribuição.

BOMBA DE COMBUSTÍVEL – Nos motores modernos, a bomba é elétrica e quase sempre colocada dentro do próprio tanque. Tem a função de enviar o combustível pressurizado até os bicos injetores.

BOMBA DE FREIO – Também chamada de cilindro mestre. Dispositivo gerador da pressão hidráulica em um circuito de freios, mediante acionamento do pedal. Sua parte interna tem a forma de um cilindro com uma ou mais saídas, no qual trabalham os pistões e gaxetas hidráulicas.

BOMBA DE ÓLEO – Bomba do tipo mecânica que retira o lubrificante do cárter e o envia sob pressão ao circuito de lubrificação do motor. Geralmente vem encaixada diretamente na extremidade do virabrequim, do lado oposto ao do volante.

BORBOLETA – Mecanismo instalado atrás do volante que permite a troca de marcha. A borboleta é formada por um disco fixado a um eixo que atravessa um duto. Esse, com a sua rotação, regula o fluxo de um gás, permitindo ou impedindo sua passagem.

BOXES – Área onde mecânicos e o restante da equipe trabalham nos carros e onde são realizados os pit-stops.

BUCHA – Componente mecânico de forma cilíndrica, normalmente inserido no pé da biela como reforço quando se usam eixos flutuantes. Outro exemplo de sua utilização em materiais antifricção inclui o interior dos câmbios de velocidade. Em alguns tipos de aplicação utilizam-se buchas autolubrificantes, em geral de metal poroso e revestidas com substâncias como o teflon. Quando suportam pequenos eixos ou elementos tirantes, as buchas são feitas de material plástico.

BURRINHO – Trata-se de um componente do sistema de freios do carro: o cilindro hidráulico. Há um burrinho em cada roda do automóvel e todos eles estão ligados através de tubos ao burrinho-mestre que é acionado pelo pedal. Quando isso acontece, um pino penetra no cilindro burrinho-mestre, forçando a saída do fluído de freio para os burrinhos das rodas. Assim, os freios de cada roda são acionados.

BY PASS – Sistema ou peça que permite contornar componentes ou circuitos inteiros. Em geral, o fluxo desviado volta ao percurso normal assim que ultrapassa a zona contornada. Uma típica válvula de by-pass é a válvula de alívio do turbo compressor. São desse tipo, também, as válvulas de segurança utilizadas nos filtros de óleo, quando a resistência ao fluxo se torna grande porque o filtro está entupido, a válvula se abre e o óleo circula pela canalização principal do circuito sem atravessar o filtro.

CABEÇOTE – Componente, normalmente de alumínio, que fecha a parte superior do bloco do motor com seus cilindros e no qual estão alojadas as válvulas, os tuchos, os coletores de admissão e de descarga, as câmaras de combustão, as velas, além de geralmente o eixo comando de válvulas.

CACHIMBO DE IGNIÇÃO – Rotor de ignição responsável por conduzir e distribuir a centelha.

CAIXA DO DIFERENCIAL – Nos veículos com motor dianteiro e tração traseira, é a caixa que abriga o diferencial e a engrenagem cônica da redução final. Normalmente vem empregada em conjunção com uma suspensão traseira de eixo rígido; possui dois “braços” nos quais se alojam dois semieixos.

CAIXA DA DIREÇÃO – Dispositivo que transforma o movimento de rotação do eixo da coluna de direção em movimento de controle da direção das rodas. Sua extremidade está ligada ao tirante que gera o movimento das rodas.

CAIXA DE TRANSFERÊNCIA – Dispositivo usado em alguns veículos com tração nas quatro rodas para subdividir a força motriz entre os dois eixos em medidas preestabelecidas. Normalmente é o diferencial longitudinal ou o central que cumpre essa função.

CÂMARA DE COMBUSTÃO – É o vão à disposição dos gases presentes no cilindro no momento em que o pistão se encontra no Ponto Morto Superior (PMS). Em alguns modelos, a câmara de combustão está totalmente inserida no cabeçote, mas em outros parte dela fica na cabeça dos pistões. A conformação da cabeça do pistão é muito importante, pois constitui sempre a parede móvel da câmara de combustão.

CÂMBIO – Componente utilizado para multiplicar o torque gerado pelo motor e adequar sua velocidade de rotação às rodas. Entre o motor e o câmbio mecânico é colocada uma embreagem para fazer o acoplamento e desacoplamento entre esses componentes. O câmbio permite variar a relação de transmissão.

CÂMBIO AUTOMÁTICO – Sistema de cambio que faz a troca das marchas sozinho. Entre o motor e o câmbio automático é colocado um conversor de torque, que substitui a embreagem tradicional e permite diminuir o número de relações. O engate das marchas é obtido por meio de fricções comandadas hidraulicamente. Os câmbios automáticos são comandados por uma central eletrônica de controle.

CÂMBIO AUTOMÁTICO SEQUENCIAL – Câmbio automático que pode ser conduzido na função manual no modo sequencial, comandado pelo motorista, porém, não na maneira tradicional. O controle é feito por um joystick, que ao ser levemente comandado para frente ou para trás, faz a troca das marchas. Em alguns modelos, essa troca pode ser feita por borboletas no volante. No sistema sequencial, como o nome sugere, as marchas são trocadas em sequência, ou seja, não se pode ir da segunda para quarta sem passar pela terceira.

CÂMBIO AUTOMATIZADO – Sistema de câmbio mecânico, que através da aplicação de um robô, controlado por um computador, faz o acionamento da embreagem e a troca das marchas sem a intervenção direta do motorista, pois o mesmo não possui o pedal de embreagem, nem a tradicional alavanca de marchas, sendo essa última substituída por um comando eletrônico tipo “joystick”, com o qual o motorista pode sugerir marchas, ou fazer a opção entre o modo automático e manual sequencial.

CARBONO – Elemento químico presente na natureza sob a forma de diamante e grafite, cujos átomos estão presentes em todas as substâncias abordadas pela química orgânica. Recentemente o carbono assumiu uma grande importância nas construções da indústria automobilística mais sofisticada, ou seja, nos carros esportivos ou de corrida. Com ele é possível fabricar fibras e outros materiais que, impregnados com resinas de diversos tipos, permitem a construção de carrocerias e outros elementos estruturais com atraentes características mecânicas e baixo peso. As fibras podem ser dispostas de forma a oferecerem a máxima resistência na direção que ocorre a maior solicitação, ou se concentrarem nas zonas em, que o stress é mais alto, como por exemplo, nos discos de freios dos carros de competição e em suas pastilhas.

CARBURADOR – Dispositivo que alimenta o motor com a mistura ar/combustível na dosagem correta. Ele também deve permitir ao motorista regular a distribuição de potência, tarefa executada pela válvula borboleta, permitindo em maior ou menor grau a aspiração do motor. Os carburadores foram substituídos pela injeção eletrônica devido à emissão de poluentes ser muito menor nos sistemas eletrônicos.

CARENAGEM – Carroceria do carro.

CARREGADOR DE BATERIA – Dispositivo elétrico dotado de uma série de diodos por meio do qual é possível transformar a corrente alternada em corrente contínua, e através desta ultima realizar a recarga da bateria.

CÁRTER – Nos motores de quatro tempos, o cárter funciona como uma bandeja em que fica alojado o óleo na parte inferior do motor, também conhecido como cárter úmido. Através de uma bomba, o óleo é enviado sob pressão a vários componentes móveis do motor. Nos motores de dois tempos com aspiração no bloco fala-se de cárter para indicar a câmara de manivelas e a parte inferior do cilindro, onde a mistura carburada chega ao interior do cárter trazida pelo movimento do pistão.

CASCO – Capacete.

CATALISADOR – Substância que acelera e facilita significativamente uma reação química sem tomar parte dela. No campo automobilístico é utilizado para favorecer a oxidação dos hidrocarbonetos presentes nos gases de escape, transformar o óxido de carbono em água e dióxido de carbono, e reduzir o óxido de nitrogênio para oxigênio e nitrogênio. Metais nobres como a platina, o paládio e o ródio são empregados para essa função.

CAVALO DE PAU – Quando o carro derrapa em 180º.

CBA – Sigla de Confederação Brasileira de Automobilismo, entidade que gerencia e organiza todas as categorias brasileiras no automobilismo.

CD (Comford Diamond) – Era usado pela GM para designar a versão top de linha.

CDC – A escolha do consumidor este tipo de financiamento, é uma das modalidades mais conhecidas no mercado para a obtenção de empréstimos, pois permite que o consumidor consiga retirar o veículo imediatamente. Esta forma de conseguir dinheiro como crédito é proporcionada tanto por bancos como também por lojas e instituições financeiras de maneira geral consistindo em um valor pré-aprovado.
A obtenção deste limite depende de variados fatores como comprovante de renda, ausência de restrições relacionadas com a pessoa interessada ou ainda o histórico de transações bancárias ou compras feitas que mostre a capacidade de pagamento de quem deseja este crédito.
Alguns especialistas afirmam que é a melhor opção para quem pretende quitar as parcelas com antecedência, pois o consumidor terá direito à redução dos juros embutidos.

CEBOLÃO – Interruptor térmico que é responsável pelo acionamento da ventoinha

CEBOLINHA DE TEMPERATURA – É o sensor que aciona a luz que vemos no painel do carro, indicando a temperatura do veículo.

CEBOLINHA DO ÓLEO – O nome verdadeiro é interruptor da lâmpada indicadora de pressão do óleo, ou seja, é a peça que faz a luz do óleo acender no painel do carro. Existe uma boia dentro do reservatório do óleo. Quando o nível dele diminui, ela desce, encostando em um interruptor que fecha o circuito elétrico, fazendo a luz do painel acender. Esse alarme visual funciona também para todas as outras luzes do painel que indicam o funcionamento ou problema de algum sistema do carro.

CG (Confort Gold): era usado pela VW para designar a versão intermediária do veículo. Ficava entre o GS e o CD.
CENTRALINA – É a central eletrônica que controla um ou mais sistemas ou dispositivos como ignição, injeção, cambio, suspensão, etc. Em geral, as centrais eletrônicas são capazes de intervir numa série de informações recebidas por meio de sensores. Essas informações são analisadas e “interpretadas” segundo uma lógica muito bem definida e uma série de diretrizes memorizadas.

CHASSI – Estrutura, geralmente em aço, sobre a qual se monta toda a carroçaria do veículo. Sistema onde o corpo do veículo é aplicado por cima de uma estrutura inferior (chassi), sendo partes separadas, diferente do monobloco, onde a base e a carroceria formam uma única peça. Por ser o suporte do carro, o chassi ou monobloco sofre empeno ou desalinhamento nos casos de colisão. A maior vantagem do monobloco é redução de peso e espaço ocupado pela estrutura. O chassi é mais barato para reparar, pois pode substituir peças com mais facilidade

CHIPAR – O nome popular vem da reprogramação do chip (o “cérebro”) do sistema eletrônico. Termo para remapeamento de centrais eletrônicas, das quais a injeção é a mais usual de ser retrabalhada, por controlar a injeção e a ignição do motor, com parâmetros que favorecem o desempenho. Procedimento que deve ser tratado com cuidado, pois as montadoras utilizam laboratórios de última geração, além de uma bagagem de muitos anos de experiência, quando fazem a calibração de uma central eletrônica original.

CHORA BOY –
Entusiastas que preparam os veículos rebaixando a suspensão o mais próximo do chão possível, instalando as rodas com o maior aro que couberem na caixas e ocupando o porta-malas com o som mais potente que puderem pagar. Alterações estéticas de gosto duvidoso também são muito comuns.
Com seus carros equipados com suspensão rebaixada fixa (leia tópico abaixo), vivem em conflito com os demais motoristas pela necessidade de andar a 20 km/h devido à mínima altura livre do solo; com as pretendentes, namoradas e esposas por causa do extremo desconforto; dos pais, por conta da estética de gosto duvidoso; e com os vizinhos devido a chegar de madrugada com o som alto.

CHICANE – Curva construída com o objetivo de reduzir a velocidade dos carros, sempre se caracterizando por uma curva à esquerda, seguida por uma à direita ou vice-versa. Ex.: O piloto contornou a chicane, passando por cima das zebras.

CL (Conforto Luxo): considerada a versão de entrada da VW há muitos anos atrás.

CSL (Confort Super Luxe / Coupe Sport Lighweight): era usado pela Fiat para denominar a versão top de linha. Também é utilizada pela BMW para designar cupê esportivo leve.

CRV (Confort Runabout Vehicle): Veículo confortável e versátil.

CS (Confort Silver/Conforto Super): era usada para a versão de entrada dos modelos da VW e versão intermediária da Fiat.

CILINDRADA Capacidade volumétrica do motor. É o volume gerado por cada pistão em seu movimento de um ponto morto a outro, multiplicado pelo número de cilindros do motor. A cilindrada é indicada em centímetros cúbicos (cm³) ou em litros no qual um litro equivale a 1.000 cm³.

CILINDRO – É o componente no interior do qual corre o pistão, que, com o seu movimento retilíneo alternado, resulta nas várias fases do ciclo de funcionamento do motor. Os cilindros dos automóveis modernos são quase sempre moldados diretamente no processo de fusão do bloco do motor.

COLETOR DE ADMISSÃO VARIÁVEL – Coletor de admissão que possui dois dutos, um mais curto e outro mais longo. Uma borboleta, gerenciada pela central eletrônica, determina se o ar aspirado deve fazer um percurso ou o outro. Uma vez que coletores curtos favorecem a potência e coletores longos melhoram o torque em baixas rotações, esse mecanismo faz com que o motor trabalhe sempre na configuração mais adequada ao regime de giros utilizado.

COLMÉIA – Estrutura em forma de casa de abelha normalmente instala da entre duas folhas planas, como um sanduíche, para formar um painel dotado de grande resistência e leveza.

COLUNA DE DIREÇÃO – Coluna que liga o volante à caixa de direção do veículo. Atualmente, quase sempre é formada de duas ou mais partes unidas entre si por meio de algumas ligações. Por motivos de segurança, às vezes um dos elementos que a compõe é fabricado propositalmente para ceder, após um choque frontal de certa intensidade, reduzindo assim riscos para o motorista, conhecida por coluna colapsável.

COMANDO DE VÁLVULAS – Mecanismo responsável pela abertura das válvulas. Consiste em um eixo cilíndrico, no qual está fixado um conjunto de peças ovaladas, chamadas cames, que quando em rotação, promovem a abertura das válvulas do motor. A B C

COMANDO DE VÁLVULAS VARIÁVEL – É uma das propostas técnicas mais interessantes dos últimos tempos, inclusive para os motores de série. Trata-se da distribuição variável, que permite modificar o diagrama de distribuição, ou seja, a antecipação da abertura e o atraso do fechamento das válvulas durante o funcionamento do motor, graças a dispositivos chamados variadores de fase. Alguns fabricantes utilizam sistemas mais complexos, além de variar o momento de abertura e fechamento das válvulas, também alteram o quanto a válvula irá abrir, ou seja, alteram o “lift” da válvula. Desse modo é possível obter, além de uma potência específica elevada, um campo de utilização muito amplo no que diz respeito aos médios e baixos regimes de rotação. Com o sistema de distribuição variável, também se pode conseguir melhoras sensíveis na emissão de poluentes. Também conhecido como VVT (Variable Valve Timing). Uma variação mais simples desse princípio, que atua apenas nos tempos de abertura e fechamento, é o variador de tempo de válvulas.

COMBUSTÃO – Do ponto de vista químico, trata-se de um rápido processo de oxidação do combustível que acontece com considerável liberação de energia térmica. Nos motores a ciclo Otto ocorre logo após a ignição da vela, com a consequente queima da mistura ar/combustível aspirada e comprimida no cilindro. A chama inicia na vela e atravessa toda a câmara de combustão, fazendo queimar progressivamente a mistura. Nos motores a diesel acontece no momento em que o injetor introduz o combustível pulverizado na câmara quando o ar está a uma temperatura elevada, durante a fase final da compressão.

COMPRESSÃO – É a fase do ciclo de funcionamento do motor durante a qual a mistura ar/combustível (nos motores a diesel, somente ar) aspirada no cilindro é elevada a alta pressão e temperatura para depois ser acesa pela faísca gerada pelos eletrodos da vela. Teoricamente, a fase deveria terminar no momento em que o pistão alcança o PMS, mas ela é antecipada porque a faísca entre os eletrodos é gerada um pouco antes dessa posição. A injeção nos motores a diesel também começa vários graus antes do PMS.

COMPRESSOR – Dispositivo que fornece ar, ou mistura ar/ combustível, ao motor a uma pressão superior à atmosférica. Os compressores volumétricos que a cada giro da árvore deslocam sempre a mesma quantidade de ar são acionados pelo motor, roubando-lhe certa potência e são acionados pelo motor por meio de correias dentadas, cintas, engrenagens ou correias trapezoidais. Já os compressores centrífugos em geral são movidos por uma turbina acionada pelos gases de escape, assim geram sobrepressão para melhor alimentar os cilindros sem “roubar” energia do motor. O conjunto de compressor centrífugo e turbina centrípeta chama-se turbocompressor.

COMUNICAÇÃO DE VENDA – Apesar de ser extremamente importante, muitas pessoas não conhecem ou até se esquecem de realizar a comunicação de venda. Que significa o processo de registro da informação sobre a transferência da propriedade de um veículo, com a finalidade de eximir o antigo proprietário de responsabilidade mútua pelas penalidades impostas e suas reincidências, a partir da data da venda.
Sendo assim, comunicar a venda de seu veículo ao Detran é a melhor forma de se proteger do mau uso do veículo que você vendeu e ainda não foi transferido.
Após de vender um automóvel, o antigo proprietário assina o CRV (Certificado de Compra) e reconhece a firma do documento. O reconhecimento de firma deve constar os dados completo do vendedor e cópia do certificado. Depois desse processo, o documento pode ser entregue ao novo dono.
Preste atenção! Muita gente nem sabe, mas quem vende um veículo tem 30 dias para comunicar a venda ao Detran

CONSÓRCIO – No caso do consórcio, os especialistas destacam como a característica mais relevante o não pagamento de juros. Ao invés disso, é cobrado do participante um percentual sobre o valor da carta de crédito, que inclui a taxa de administração e encargos do fundo comum (necessário para a formação do grupo) e do fundo de reserva (destinado a garantir o funcionamento do grupo).
No entanto, o elemento sorte pesa na escolha do consórcio, uma vez que há sorteios entre os componentes do grupo para obtenção de uma cota. Para obter uma cota, também é possível oferecer um lance. Além disso, caso se torne inadimplente ao longo do tempo, o participante do consórcio tem a opção de vender as cotas a terceiros ou negociar a troca da carta por uma de valor menor ou maior.

CONVERGÊNCIA – Valor verificado durante o alinhamento das rodas. É a abertura ou fechamento das rodas, tendo como referência a frente do veículo. Precisamente é o ângulo formado entre o eixo longitudinal do veículo e a linha mediana das rodas. A convergência é positiva quando as linhas medianas das rodas convergem para a parte dianteira do veículo e negativa quando as duas linhas medianas tendem a se encontrar atrás do veículo. Nesse caso, fala-se, também, de divergência.

CONVERSOR CATALÍTICO – Dispositivo instalado no coletor, que é o primeiro segmento do sistema de escapamento, cuja função é reduzir a níveis baixíssimos a quantidade de substâncias poluentes, como o monóxido de carbono, os óxidos de nitrogênio, os hidrocarbonetos, etc., presentes nos gases de escape. Os catalisadores oxidantes podem limitar apenas as emissões de óxidos de carbono e hidrocarbonetos, transformando-os em dióxido de carbono e água. Já os catalisadores de redução neutralizam os óxidos de nitrogênio em oxigênio e nitrogênio. Os catalisadores trivalentes desempenham tanto funções de oxidação quanto de redução. Embora o catalisador trivalente tenha rendimento elevado – alta eficiência de conversão, que pode atingir 90%, é indispensável que o motor seja alimentado com uma mistura ar/combustível de título controlado com a máxima precisão, a fim de mantê-la dentro de uma estreita faixa de dosagem. Por isso usa-se uma sonda lambda ligada à centralina de injeção eletrônica. Para que o catalisador entre em funcionamento, sua temperatura deve superar os 280 °C.

CONVERSOR DE TORQUE – Dispositivo que liga o motor ao câmbio automático. Na prática, ele substitui a embreagem tradicional e permite adotar câmbios com número menor de marchas do que as que seriam necessárias num câmbio mecânico. Isso porque ele é capaz de aumentar o torque produzido pelo motor, incremento acompanhado por uma diminuição da velocidade de rotação. A ligação resultante nunca é rígida, mas é obtida por meio de um óleo hidráulico especial, sem vincular mecanicamente os dois componentes. A transmissão da potência é obtida graças à força centrífuga e ao movimento do óleo que passa continuamente da parte periférica da polia motora à polia movida. Algumas marchas, acima de certa velocidade usam a função lock-up.

COROA Entre duas rodas dentadas unidas entre si ou ligadas a uma corrente, é aquela que possui as dimensões maiores. A engrenagem menor é o pinhão.

COROA E PINHÃO – É formado por duas engrenagens cônicas ligadas entre si e permite a transmissão de movimento entre dois eixos perpendiculares ou inclinados entre eles.

CORPO DE BORBOLETA – Elemento no qual está alojada a válvula (borboleta) que regula a respiração nos motores alimentados por injeção eletrônica. Comandado pelo pedal do acelerador, quando o sistema é acelerador a cabo. Comandado pela central de injeção eletrônica quando o sistema é acelerador eletrônico, conhecido como Drive By Wire.

CORREIA DENTADA – Componente da transmissão que permite, sem nenhum deslizamento, enviar o movimento e fazer o sincronismo do virabrequim ao comando de válvulas, ou seja, sincroniza os pistões com as válvulas. São correias planas, dotadas de uma série de dentes que se inserem nos vãos das engrenagens correspondentes. Uma correia dentada possui uma série de cordões inextensíveis de algodão, kevlar ou outra fibra. Esses são imersos em um corpo de borracha sintética sobre o qual, em um dos lados, inserem-se dentes de perfil trapezoidal ou arredondado, geralmente protegidos por uma ou mais camadas de nylon ou outro material plástico. A correia dentada trabalha silenciosamente e sem nenhuma lubrificação. Essas características fazem com que as correias dentadas sejam ótimas para comandar a distribuição.

CORRENTE DE TRANSMISSÃO – Componente de transmissão responsável pelo envio do movimento e do sincronismo do virabrequim ao comando de válvulas. À primeira vista, sua aparência lembra bastante uma corrente de bicicleta. Tem a mesma função da correia dentada, porém com características diferentes, principalmente pela sua grande resistência e durabilidade.

CREMALHEIRA – Dispositivo composto da união de uma régua dentada com movimento retilíneo e de uma engrenagem que age sobre ela.

CROSSOVER – Em inglês significa cruzamento. Define os veículos que combinam elementos de duas ou mais categorias, como automóvel e utilitário esporte, ou minivan e utilitário esporte.

CROSS-FLOW Termo utilizado para cabeçotes de fluxo cruzado. Indica os cabeçotes nos quais os dutos de admissão são colocados do lado oposto aos dutos do escape. Tais cabeçotes tendem a melhorar a eficiência volumétrica, tanto pelo fluxo dos gases, principalmente quando há cruzamento das válvulas, como pela menor troca de calor entre os gases de admissão e escape.

CV – CAVALO-VAPOR – Unidade de medida muito utilizada para exprimir a potência dos motores, sigla “CV”. Os ingleses e norte-americanos usam um cavalo designado pela sigla HP, cujo valor é um pouco diferente: 0,986 o valor do CV. Antigamente, máquinas a vapor assumiram o lugar dos cavalos na tração dos moinhos ,para levantar certa quantidade de água até determinada altura em um minuto. Daí se originou a pergunta “Essa máquina tem quantos cavalos de força?”, expressão que depois passou a ser utilizada pelo meio automobilístico.

CVT – Sigla de Continuously Variable Transmission. (transmissao continuamente variável). Trata-se de uma forma especial de câmbio automático caracterizado por um variador com polias expansíveis, com diâmetro útil variável, ligado a uma correia especial. E como se a transmissão tivesse um número infinito de conexões. A polia é dividida em duas partes que se afastam quando o diâmetro útil diminui, a correia, que tem uma secção trapezoidal, nesse caso trabalha mais internamente. A diminuição do diâmetro de envolvimento da polia motora deve corresponder um aumento proporcional do diâmetro útil da polia movida e vice-versa. Dessa forma, obtém-se a transmissão do movimento com uma gama infinita de relações. O controle desse sistema de transmissão é confiado a uma central eletrônica que leva em conta a velocidade do veículo e o regime de rotação do motor necessário para mantê-lo sempre dentro do melhor campo no que diz respeito ao rendimento e ao desempenho.

CX – Sigla que indica o coeficiente de penetração aerodinâmica. Valor que exprime a maior ou menor facilidade com que o veículo rompe o ar a sua frente. Quanto menor o valor, mais fácil esse rompimento e, por consequência, menor o consumo de combustível e menor ruido em uma mesma velocidade. Um bom valor hoje, em carros de passeio, é 0,30.

DIESEL – Combustível formado por uma mistura de hidrocarbonetos derivados de petróleo, como a gasolina, porém mais pesado. O óleo Diesel, em suas diversas denominações, é o principal combustível comercializado no mercado brasileiro, utilizado no transporte de cargas e de passageiros, em embarcações, na indústria, na geração de energia, nas máquinas para construção civil, nas máquinas agrícolas e locomotivas, atendendo as necessidades dos consumidores e as mais avançadas tecnologias em motores e combustão. Os tipos de Diesel variam de acordo com o teor de enxofre máximo que eles podem possuir.

DIFERENCIAL Quando um veículo entra numa curva, suas rodas internas percorrem uma distância menor do que as externas. Por isso, é preciso usar no eixo do motor um dispositivo capaz de permitir que as duas rodas se movimentem com velocidades diferentes. Esse dispositivo é o diferencial, formado por uma carcaça de engrenagens, à qual estão ligados os eixos, geralmente dois, sobre os quais se instala uma dupla de satélites ligados a duas engrenagens cônicas, chamadas planetárias, acopladas aos dois semieixos que enviam o movimento às rodas. A carcaça roda junto com a coroa da dupla, cilíndrica ou cônica, de redução final.

DIODO Semicondutor que permite o fluxo da corrente numa determinada direção e o impede de seguir em direção contrária. Para exemplificar, diodos combinados são usados para transformar a corrente alternada, produzida pelo alternador, em corrente contínua, que pode ser utilizada na recarga da bateria.

DIREÇÃO ELÉTRICA Sistema em que um motor elétrico substitui a bomba hidráulica da assistência convencional. Entre as vantagens estão menor consumo de energia do motor, ausência de fluido, o que reduz a manutenção e a facilidade ao fabricante de ampliar a assistência quando desejado, como por exemplo, a função “City”.

DIREÇÃO ELETROIDRÁULICA Tipo de assistência de direção em que a bomba é acionada por um servomotor elétrico, e não mais pelo próprio motor, via correia. Com isso, consome menos energia do motor e torna a assistência independente do regime de giros.

DIREÇÃO HIDRÁULICA – Dispositivo que diminui o esforço do motorista para girar as rodas. A direção hidráulica, normalmente tem um cilindro hidráulico incorporado no alojamento tubular da haste dentada (caixa de direção à cremalheira). Uma bomba ligada ao motor faz o fluido hidráulico do circuito circular sob pressão. Uma válvula de controle regula a passagem de óleo de um lado ao outro do cilindro hidráulico, em cujo interior há um pistão vinculado à haste dentada, de acordo com a velocidade e o ângulo de rotação do volante de direção. Por motivo de segurança, a direção hidráulica é construída de tal forma que na remota eventualidade de uma falha de funcionamento, o motorista pode continuar virando a direção mesmo que com mais esforço.

DISTRIBUIDOR – Em geral, o termo indica o dispositivo responsável pelo envio, no momento correto, da corrente de alta tensão proveniente da bobina a cada uma das velas do motor. Nos sistemas de ignição convencionais, ele é constituído por uma caixa, chamada de tampa do distribuidor, dentro da qual fica alojada uma escova rotatória, chamada de rotor, que distribui a corrente de alta tensão para a vela correspondente. Distribuidor é qualquer componente ou dispositivo capaz de dividir o fluxo de um fluido gerado por uma única fonte, fazendo-o chegar, exatamente no momento previsto, aos componentes a ele ligados.

DOHC – Sigla de Double Overhead Camshaft. (duplo comando de valvulas no cabeçote). Utilizada para designar os motores com duplo comando de válvulas no cabeçote.

DOIS TEMPOS Podem ser motores de ciclo Otto ou a Diesel. Enquanto os motores de quatro tempos têm uma fase útil a cada dois giros do eixo motor, nos de dois tempos todas as fases do ciclo de funcionamento ocorrem num único giro do virabrequim, ou seja, em dois movimentos do pistão. Os motores de dois tempos a ciclo Otto são muito mais simples, compactos e leves do que os de quatro tempos, mas têm um rendimento bem pior e um consumo especifico muito mais alto. Além disso, os níveis de suas emissões de hidrocarbonetos e óxido de carbono são muito mais elevados. Todavia, geram uma potência específica bem mais alta.

DUALOGIC – Sistema eletro hidráulico que monitora e realiza as trocas de marchas no cambio mecânico, com o acionamento e controle da embreagem.

DSG – Caixa de câmbio com sistema de dupla embreagem e acionamento elétrico direto, a partir de uma tecnologia da Porsche, utilizada também em alguns veículos da Volkswagen.

DÜCTIL Que se pode reduzir a fios, estirar, distender, sem se romper; flexível, elástico.

DUMMY – Boneco de alta tecnologia utilizado em testes de colisão, crash-tests. Dotado de sensores extremamente precisos, permite avaliar os esforços e impactos exercidos em cada parte do corpo durante a colisão, de modo a auxiliar o desenvolvimento de automóveis mais seguros.

DUPLA IGNIÇÃO – Em alguns motores utilizam-se duas velas para cada cilindro. Em geral, são colocadas no lado oposto da câmara de combustão. Em inglês, o termo é “twin spark”.

DUPLO COMANDO DE VÁLVULAS O termo indica as distribuições com dois eixos comandos de válvulas no cabeçote. Trata-se de uma solução adotada universalmente nos motores de competição, mas também muito difundida nos motores de série de performance mais agressiva. Permite reduzir ao mínimo as massas dos componentes em movimento alternado, antes do acionamento de cada válvula. Os componentes localizados entre o excêntrico e as válvulas possuem grande rigidez e permitem obter um excelente controle do movimento das válvulas.

DURAÇÃO DO COMANDO Refere-se ao sistema de distribuição e indica a antecipação ou o atraso, em relação à manivela do virabrequim, com o qual ocorre um determinado evento mecânico, elétrico ou hidráulico. Fala-se ainda de “ângulo de ignição” para indicar o avanço com que a faísca corre entre os eletrodos da vela. O ângulo de fase da distribuição é formado pela antecipação da abertura e o atraso de fechamento das válvulas em relação ao ponto morto.

DX (De Luxe): versão de entrada da Honda.

EBD Sigla em inglês de Electronic Braking Force Distribution (distribuição eletronica da força dos freios). Sistema que distribui a frenagem entre os eixos dianteiro e traseiro. Na prática ele calcula a máxima pressão do freio que pode ser aplicada sem risco de travamento do eixo traseiro e a reduz quando necessário. Sem o EBD, a distribuição imperfeita pode levar a tendência prematura de travamento das rodas de um dos eixos, o que implica atuação do ABS.

ECO:DRIVE O eco:Drive é um programa que analisa os percursos usados pelo motorista, coletando várias informações da condução durante o trajeto. Essas informações são convertidas em infográficos bastante objetivos, de leitura fácil, traduzidas em desempenho de espectro geral. O grande objetivo é fornecer ao motorista dados para que sua condução seja a mais eficaz possível, especialmente em termos de consumo de combustível e níveis de emissões.Dentre as informações disponíveis, o destaque é o eco:Index: uma nota de 0 a 100, que pontua de forma global o modo de condução do motorista. Se ele quiser, pode ainda compartilhar e comparar seu índice com os amigos através do Facebook e Tweeter

ECU Sigla de Electronic Control Unit (unidade eletrônica de controle). Ver Centralina

EDC Sigla de Electronic Diesel Control. É um sistema de controle dos motores a diesel de última geração que permite eliminar o regulador de giros, o variador de fase de funcionamento mecânico e a ligação direta entre o pedal do acelerador e o conjunto regulador-bomba de injeção. Com esse sistema é possível manter a alimentação do motor a diesel sempre no melhor nível e limitar as emissões de poluentes e o consumo, assegurando um bom desempenho.

ED (Economis Drive): economia de combustível.

EDX (Economic Drive extra): ainda mais econômico.

EFEITO SOLO Força aerodinâmica dirigida para baixo que pode alcançar valores consideráveis em altas velocidades. Pode ser obtida em maior ou menor intensidade por meio de apêndices aerodinâmicos, como aerofólios, para melhorar a aderência das rodas motrizes, como no caso dos carros de Fórmula 1.

ELX (Eletronic Luxe Extra): usado pela Honda para designar a versão top de linha com câmbio automático.

EMBREAGEM Dispositivo que liga o motor ao câmbio e permite ao motorista obter uma transmissão progressiva de torque. Ela coloca o veículo em movimento com certo deslizamento e separa os dois componentes, tornando independente a rotação de cada um deles, permitindo assim, um engate fácil das marchas. Quando a embreagem é acionada, os dois elementos, platô e disco se separam, desacoplando o motor do câmbio. Quando a embreagem é deixa de ser acionada, os dois elementos se unem, transferindo assim o torque do motor para o câmbio e consequentemente para as rodas.

EMBREAGEM DUPLA Sistema adotado em algumas caixas de câmbio manuais automatizadas em que há duas embreagens. A árvore primária de transmissão é dividida em duas seções, uma com as marchas de número par, outra com as ímpares. Enquanto uma das marchas está selecionada e ativa, com sua embreagem acoplada, a transmissão comanda que a marcha seguinte seja selecionada, permanecendo sua embreagem desacoplada. No momento da mudança, esta embreagem se acopla ao mesmo tempo em que a outra (da marcha que está saindo) é desacoplada. Com isso, não é preciso interromper o fornecimento de potência para uma operação suave.

ENTRE EIXOS É a distância entre os eixos anterior e posterior de um veículo, mas qualquer componente mecânico dotado de dois furos possui um entre eixos, que é a distância que separa os eixos dessas partes.

ERGONOMIA Definida como a adaptação de um espaço ao trabalho humano, no caso dos veículos envolve a disposição e o funcionamento de todos os comandos para o motorista, como volante, pedais, alavancas de câmbio e freio de estacionamento, controles do painel etc.

ESPELHO CONVEXO Espelho retrovisor com ligeira curvatura da lente, propiciando um campo de visão maior, mas com menos clareza de distâncias: os objetos refletidos parecem mais distantes do que realmente estão. Sua maior vantagem é a segurança e conforto em mudanças de pista e acessos em ângulo a vias, pois permite enxergar veículos na pista ao lado que o retrovisor plano não mostra. No retrovisor do lado do passageiro é adotado universalmente, enquanto no do motorista há divergências. Há também o tipo biconvexo, com uma faixa externa de curvatura mais acentuada.

ESTEQUIOMETRIA Mistura ideal entre o ar e um combustível.

ETANOL COMBUSTÍVEL A produção de álcool no Brasil é realizada a partir da fermentação da cana-de-açúcar. Seguindo recomendações específicas, ele pode ser misturado ao diesel e à gasolina. O álcool com que você abastece o seu carro é diferente daquele que é adicionado à gasolina. O combustível que abastece os veículos movidos a álcool ou flex é o álcool etílico hidratado (6,2 a 7,4 % de água), que se caracteriza por sua apresentação límpida e incolor. Já o produto que é adicionado à gasolina é o álcool etílico anidro.

ESCOVA Permite a passagem da corrente elétrica entre um componente fixo e outro móvel. Nos alternadores e nos motores de arranque usam-se escovas de grafite que passam pela parte móvel, contra a qual ficam pressionadas por molas apropriadas. ESP Sigla de Electronic Stability Program (estabilidade eletronica programada). Trata-se de um sistema estabilidade eletrônica. Monitora em tempo integral a velocidade do veículo, a posição do volante e a inclinação da carroceria. Caso haja divergência entre esses valores, significa que o veículo está derrapando e o sistema entra em ação atuando nas rodas dianteiras ou traseiras para fazer a correção da trajetória.

EX (Executive): versão intermediária da Honda, acima da DX e da LX. Abaixo apenas da versão top de linha.

FANBOY – Pessoa que faz apologia insistente a uma marca ou modelo de carros, menosprezando os bons modelos de outras marcas e fechando os olhos aos problemas e deficiências de seu fabricante preferido. Costuma ser desprezado pelos entusiastas sérios, pois tratam marcas de carro como seu time de futebol.

FAROL AUTODIRECIONAL Traz um sistema automático de orientação do facho nas curvas, de modo a iluminá- -las conforme a velocidade do carro e o movimento do volante.

FAROL BI-PARÁBOLA É um farol com duplo refletor: um para o facho baixo e outro para o alto, o que permite que o desenho de cada refletor seja mais elaborado para a função. Ao acionar o farol alto o facho baixo é mantido aceso, o que utiliza ambos os refletores com quatro fachos no total, para iluminação mais eficiente.

FAROL POLIELÍPTICO Refletor de farol composto por inúmeros e pequenos prismas em forma de elipses, daí o nome, que permitem obter grande iluminação e um corte de facho bem definido em um conjunto bastante compacto.

FEIXE DE MOLAS Tipo de elemento elástico muito usado no passado por sua simplicidade, custo e tamanho reduzido. Em geral, os feixes de molas são formados por várias lâminas de aço curvas, sobrepostas e de comprimentos diferentes, conhecido como “feixe de molas semielíptico”. Em alguns casos, são utilizados feixes de molas compostos de uma única lâmina, de espessura variável, ou de duas lâminas sobrepostas, em contato entre si apenas na parte central, conhecido como “feixe de molas parabólico”. Os feixes desse tipo podem ser dispostos no sentido longitudinal ou transversal em relação ao veículo.

FERRO FUNDIDO O ferro fundido é uma liga de ferro, carbono e silício. Forma uma liga metálica de ferro, carbono 2,11 e 6,67%, silício 1 e 3%, podendo conter outros elementos químicos. Sua diferença para o aço, que também é uma liga metálica, é que ele é formado essencialmente por ferro e carbono, mas com percentagens entre 0,008 e 2,11%. Os ferros fundidos dividem-se em três tipos principais: branco, cinzento e nodular.

FLEX Motores com tecnologia para utilizar livremente e em qualquer proporção, gasolina tipo C ou Etanol Hidratado Combustível.

FILTRO DE AR É utilizado para evitar que partículas estranhas, muitas delas abrasivas, entrem nos cilindros junto com o ar. Normalmente, os filtros são de papel tratado quimicamente e deve ter elevado poder de acúmulo e oferecer a menor resistência possível ao fluxo de gases, ou seja, não representar um obstáculo à “respiração” do motor.

FILTRO DE COMBUSTÍVEL Geralmente são de papel no seu interior e colocados na linha da tubulação de passagem do combustível. Os filtros de combustível são designados para isentar o combustível das partículas de sujeira como pó, ferrugem, água e resíduos do tanque. Eles são utilizados em todos os motores de combustão, sejam eles movidos a Diesel, gasolina ou álcool, com sistema de injeção eletrônica ou carburado. Atendendo à segurança da operação, eles protegem carburadores, bicos de injeção e agregados extremamente sensíveis do sistema de alimentação do combustível.

FILTRO DE ÓLEO O lubrificante que circula no interior do motor deve chegar aos vários componentes absolutamente livre de partículas estranhas que, mesmo de dimensões reduzidas, podem causar danos às superfícies de trabalho dos componentes e provocar um rápido desgaste. Para reter impurezas, todos os circuitos de lubrificação são dotados de um filtro a cartucho, ao qual se agrega um filtro reticulado, cuja função é reter as impurezas mais grosseiras. O filtro a cartucho, que costuma ser fixado externamente ao bloco para facilitar sua substituição, é colocado ao longo do circuito no caminho do fluxo da bomba.

FLAUTA -Tubo distribuidor do sistema de injeção. Fornece combustível pressurizado a todos os injetores que alimentam o motor.

FORÇA MOTRIZ É a força que o virabrequim transmite à embreagem e em consequência, ao câmbio. Esse, dependendo da marcha engatada, encarrega-se de aumentá-la e enviá-la às rodas por meio de outros componentes de transmissão. Os motores a combustão interna geram um torque que varia de acordo com o regime de rotação, com um desenvolvimento que vem expresso graficamente como “curva de torque”.

FOUR WHEEL DRIVE (4 WD) Sigla de Four Wheel Drive, ver Tração Integral.

FREIO A DISCO Os freios a disco substituíram há muito tempo os a tambor nas rodas dianteiras e em diversos modelos, nas traseiras também. Um freio a disco é formado por uma pinça, no interior da qual estão localizadas duas pastilhas recobertas por um material de atrito. Quando se pisa no pedal, as pastilhas comprimem com força um disco de freio ligado à roda. O disco é normalmente feito de ferro, mas em alguns carros de corrida pode ser de carbono, assim como as pastilhas. Para garantir um resfriamento adequado do disco, ele pode possuir uma série de passagens de ar radiais, são os discos ventilados.

FREIO A TAMBOR Praticamente suplantados nas rodas dianteiras pelos freios a disco, os freios a tambor ainda equipam as rodas traseiras, que trabalham menos numa frenagem, de muitos modelos. O freio a tambor é constituído de um componente, o tambor, que gira junto com a roda e tem uma banda anular interna contra a qual, em uma frenagem, são pressionadas duas sapatas recobertas por material de atrito. O alargamento das sapatas é obtido por meio de pequenos cilindros hidráulicos.

GAIOLA Componente mecânico também chamado de “carcaça” é usado para conter outros componentes. A carcaça mais comum é a do rolamento, cuja função é manter as esferas separadas e guiadas.

GÁS CARBÔNICO Dióxido de carbono, composto químico constituído por dois átomos de oxigénio e um átomo de carbono, é o CO2, que resulta da queima do combustível.

GASES DE ESCAPE Produzidos pela combustão da mistura ar/ combustível, são emitidos pelo motor. Se a combustão fosse completa, ou seja, se todos os átomos de oxigênio se combinassem com todos os de hidrogênio e carbono do combustível, os gases de escape só produziriam gás carbônico, água sob a forma de vapor e nitrogênio. Como o nitrogênio está presente no ar em medidas superiores a 78%, teoricamente ele deveria se comportar como um gás inerte. Na prática, porém, o escape libera certa quantidade de substâncias poluentes, como óxidos de carbono, hidrocarbonetos não queimados, óxido de nitrogênio, dentre outros.

GASOLINA Combustível utilizado quase universalmente para alimentar os motores a ciclo Otto. Trata-se de uma mistura de hidrocarbonetos com diferentes fórmulas químicas. De importância fundamental é o seu poder antidetonante, indicado pela octanagem. O “conteúdo energético” dos combustíveis é indicado por seu poder calorífico inferior que, no caso da gasolina, é de aproximadamente 9857 kcal/kg. Para obter uma combustão correta do ponto de vista químico, um quilograma de gasolina brasileira deve ser misturado com 13,2 kg de ar. Toda gasolina comercializada do território nacional (gasolina C) possui a adição de 20% de etanol anidro conforme legislação vigente descrita pela Portaria (MAPA) n° 678 de 31 de agosto de 2011.

GL (Grand Luxe): sigla utilizada pela Ford para designar a versão de entrada dos carros de preço médio como o Focus.

GLS (Grand Luxe Sport): era utilizada pela GM para designar a versão top de linha dos veículos mais chiques como Vectra e Ômega.

GLX (Grand Luxe Extra): utilizada pela Ford para as versões intermediárias dos veículos de preço médio. Também usada pela Citroën para a versão de entrada do Aircross, C3 e C4.

GPS sistema de posicionamento global Global Positioning System, ou do português “geo- -posicionamento por satélite”) é um sistema de navegação por satélite que fornece a um aparelho receptor móvel a posição do mesmo, assim como informação horária, sob todas quaisquer condições atmosféricas, a qualquer momento e em qualquer lugar na Terra, desde que o receptor se encontre no campo de visão de quatro satélites GPS. Encontram-se em funcionamento dois sistemas de navegação por satélite: o GPS americano e o GLONASS russo. Existem também dois outros sistemas em implementação: o Galileo da União Europeia e o Compass chinês. O sistema americano é detido pelo Governo dos Estados Unidos e operado através do Departamento de Defesa. Inicialmente o seu uso era exclusivamente militar, estando actualmente disponível para uso civil gratuito.

GNV O Gás Natural Veicular (GNV), conhecido como combustível do futuro, é uma mistura de hidrocarbonetos leves que, à temperatura ambiente e pressão atmosférica, permanece no estado gasoso. É constituído predominantemente por metano (CH4) com teor mínimo em torno de 87%. Ele é encontrado acumulado em rochas porosas no subsolo, frequentemente acompanhado por petróleo, constituindo um reservatório. A queima do GNV é reconhecidamente uma das mais limpas, praticamente sem emissão de monóxido de carbono. Por não possuir enxofre em sua composição, a queima do Gás Natural não lança compostos que produzam chuva ácida quando em contato com a umidade atmosférica, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade de vida da população.

GRAVAME – O gravame ocorre quando um veículo é comprado através de financiamento, esse veículo pode ser novo, seminovo ou usado. Quando o veículo é financiado irá ser lançado no sistema de Departamento Estadual de Trânsito (Detran) a informação de intenção de gravame para determinado veículo, o que irá impedir que seja transferido para outro proprietário e também não poderá realizar qualquer outro tipo de alienação.
Para fazer a transferência do veículo para outro proprietário, é necessário dar a baixa desse gravame no Detran. Isso só será possível com a quitação do débito junto à instituição financeira.
Quando quitado, a financeira deverá efetuar a baixa do gravame e encaminhar a informação para o Detran. E depois, emitir uma certidão que comprava a quitação do contrato gerado no ato na compra. Para esses casos, se faz necessário a emissão de um novo documento (CRV).

GT (Gran Turismo): usada para designar versões com design mais esportivo.

GTI (Gran Turismo Injection): usada para designar versões com design mais esportivo e motor mais potente, muitas vezes com turbo.

GUARNIÇÃO Conhecida também como “junta”. E um elemento rígido que se interpõe entre as superfícies planas de dois componentes unidos entre si por meio de parafusos. Sua função é tornar a junção hermética, impedindo o vazamento de líquidos ou gases.

HASTE É um componente mecânico utilizado em várias partes do automóvel que, dependendo do caso, pode trabalhar movida a tração ou a compressão. As hastes comandam os balancins nos motores com o eixo comando de válvulas no bloco, a bomba de freio e a bomba do circuito hidráulico de embreagem.

HBA Sigla para Hidraulic Break Assist. A assistência adicional de frenagem corrige a aplicação insuficiente de pressão no pedal do freio pelo motorista, em freadas de emergência. Estatisticamente, em situações de emergência, muitos motoristas incorrem nestes erros, desperdiçando o potencial de frenagem do automóvel. O HBA detecta a rapidez e a força de acionamento do freio e amplia sua atuação, reduzindo os espaços de freagem.

HERTZ Unidade de medida de frequência, a qual é expressa em termos de ciclos por segundo. Todos os fenômenos de natureza oscilatória, como as vibrações, as frequências sonoras, as ondas magnéticas e muitos dos fenômenos de natureza cíclica, são medidos em Hertz (Hz).

HÍBRIDO Embora o termo tenha sentido amplo, é como se denominam os veículos que possuem dois motores de tipos diferentes, sendo um elétrico e outro a combustão (a gasolina ou a diesel, por exemplo), que trabalham em sinergia.

HEAD UP DISPLAY – Instrumento que projeta informações do painel de instrumentos diretamente no para-brisa ou em uma tela, para que o motorista não tenha de desviar os olhos para a área principal da pista. No Brasil, existe em carros como o Chevrolet Camaro, Peugeot 3008, Honda CR-V e alguns modelos da Audi, BMW e Jaguar Land Rover.

HGT (High Gran Tourism): foi usada pela Fiat para designar a versão top de linha com acessórios diferenciados e motor mais potente.

HIDROCARBONETOS São os compostos químicos orgânicos gasosos ou líquidos mais simples, constituídos apenas por átomos de carbono e de hidrogênio, que ligados entre si de diversas maneiras, formam moléculas de estruturas diferentes, onde a gasolina é um dos exemplos clássicos. Misturados com o oxigênio do ar se oxidam, formando gás carbônico e água. A gasolina e o diesel são misturas de hidrocarbonetos líquidos.

HIDROVÁCUO – O nome verdadeiro é servo-freio. Trata-se de um mecanismo do sistema de freios que reduz o esforço físico do condutor exigido na hora de pisar no pedal do freio.

HILL-HOLDER Dispositivo de funcionamento automático, que impede que um veículo parado numa subida ou descida recue no momento de se movimentar. Para tanto ele mantem por um período o freio acionado, mesmo após o pedal ter sido liberado. Caso o motorista acelere antes desse prazo determinado, o freio também deixa de ficar acionado. Esse dispositivo evita o estresse comum entre os motoristas no momento de arrancar o veículo nesses casos.

IGNIÇÃO Os motores de ciclo Otto são conhecidos como “motores a combustão”. Neles, a mistura ar/combustível sofre uma compressão considerável para depois ser queimada rapidamente por uma faísca que salta entre os dois eletrodos da vela. A faísca deve ocorrer sensivelmente antes que o pistão alcance o chamado ponto morto superior, PMS, na fase final de compressão. Essa antecipação da ignição, em geral expressa em graus de rotação do eixo de manivela é necessária porque a combustão requer certo tempo para acontecer por completo. Os motores a diesel funcionam por “ignição espontânea”: só ar é comprimido no cilindro. Quando se inicia a injeção, o combustível vaporiza aos poucos, se mistura com o ar e começa a queimar espontaneamente.

INJEÇÃO DIRETA É o sistema de alimentação no qual o combustível é jogado por um ou mais jatos precisamente orientados no interior do cilindro ou na câmara de combustão. Nesse caso a pressão de injeção é maior do que a usada nos sistemas de injeção indireta. Introduz o combustível sob forma de jato finamente pulverizado no duto de aspiração nos motores a ciclo Otto e na câmara auxiliar nos motores a diesel.

INJEÇÃO SEQUENCIAL Tipo de injeção de combustível multiponto que injeta a mistura em sequência, para o cilindro correspondente que irá fazer a admissão. Permite ligeiro ganho de potência, redução no consumo e emissões se comparada à injeção multiponto simultânea, convencional.

I.E (INJEÇÃO ELETRÔNICA): foi muito utilizada pelas montadoras na década de 90 quando essa era novidade, deixou de utilizar carburador.

INTERCOOLER É um sistema de troca de calor, geralmente do tipo ar- ar, usado para abaixar a temperatura do ar enviado aos cilindros nos motores turboalimentados, quando se adotam pressões elevadas de alimentação. Trata-se de uma espécie de radiador do turbocompressor. Tem aparência semelhante à de um radiador comum. No compressor, o ar pode atingir temperaturas elevadas de 160 °C a 200 °C e cabe ao intercooler abaixá-las. Dessa forma fria, o ar comprimido que entra no cilindro é mais denso, o que auxilia o rendimento do motor.

INTERFERÊNCIA É o contrário de folga ou de jogo. Dois componentes estão unidos com interferência quando entre eles existe uma força. ISO Sigla para International Standard Organization ou Organização Internacional de Padronização. A entidade elabora tabelas normativas para peças mecânicas, como ranhuras de parafusos, forma dos dentes de diversos tipos de correias, dentre outros.

ISOFIX Sistema de fixação para cadeiras infantis que prevê pontos de ancoragem no veículo, em geral no banco traseiro e em alguns casos no dianteiro direito, de modo a dispensar o uso dos cintos como meio de amarração. Diferentes tipos e tamanhos de cadeiras podem ser ancorados nos pontos Isofix. É um sistema de fixação para cadeirinhas infantis que possui pontos de ancoragem padronizados e prendem o equipamento diretamente na estrutura do carro (chassi), garantindo que a cadeirinha não se desloque em caso de colisão. Esse tipo de fixação possui instalação mais rápida e simples do que o sistema de fixação com cinto de segurança de três pontos.
Além do Isofix, existe também o sistema chamado Latch (do inglês, Ancoragem Inferior e Alças para Crianças), modelo de ancoragem com padrão norte-americano que adota alças e cintas para fixar a cadeirinha diretamente em encaixes posicionados no banco, independente dos cintos de segurança.

JANELA Indica a abertura na parede do cilindro nos motores de dois tempos. Essas janelas de admissão e de escape são fechadas ou abertas pelo próprio pistão durante o seu movimento para impedir ou permitir a passagem dos gases. Em eletrônica o termo é utilizado para designar um espaço aberto para coleta de informações.

JOGO Também conhecido como “folga”, é o contrário de interferência.

JUMELO Trata-se de um elemento de união formado por uma plaqueta metálica estriada em ambas as extremidades nas quais estão inseridos dois braços de articulação. Na maioria dos casos há duas plaquetas paralelas entre si, atravessadas pelos mesmos braços. Um exemplo típico de jumelo está na fixação de uma das extremidades do feixe de molas ao chassi.

JUNTA CARDAN É um tipo de junta formada basicamente por uma cruzeta ligada a uma forquilha conduzida por meio de quatro articulações. Essa peça permite a transmissão de movimento entre dois eixos não alinhados, que formam certo ângulo entre si, podendo variar durante a rotação.

JUNTA HOMOCINÉTICA Componente articulado de transmissão que une dois eixos, cujos eixos de rotação podem formar um ângulo bastante aberto. O movimento é transmitido de maneira uniforme, sem as oscilações típicas das juntas cardânicas. Atualmente, estas juntas são utilizadas em todo o mundo para unir os semieixos às rodas esterçantes nos veículos de tração dianteira.

KELVIN É a unidade de medida da temperatura absoluta. A escala Kelvin é centesimal e começa no zero absoluto, correspondente a 273 °C, limite que é fisicamente impossível de ser ultrapassado. A temperatura em graus Kelvin é indicada pela letra K colocada após o valor numérico.

KEVLAR Fibra dotada de excepcional resistência à tração, muito utilizada para fabricar os cordões inextensíveis das porções resistentes das correias dentadas e para compor, junto com fibras de carbono, tecidos que embebidos em resina de epóxi, constituem alguns dos materiais compostos mais utilizados.

KICK DOWN Manobra de redução de marchas efetuada ao se pressionar o pedal do acelerador até o fundo em veículos com câmbio automático.

KGFM – Significa Quilograma Força Metro – É o resultado da multiplicação da força exercida pela massa de um kilograma aplicada a uma distância. Define o quanto de força ou torque um carro tem para circular.

KIT PADARIA – Preparação feita na programação eletrônica do sistema de injeção, transmissão e demais assistências. O nome usado pelos preparadores é “remapeamento da injeção”, “remapeamento da transmissão”. Na prática, recebe uma infinidade de nomes como “chip de potência”, “motor chipado” ou “calibração brava”. Destes, o mais emblemático é “kit padaria”, por dispensar a troca de componentes mecânicos e ser efetuada em menos de meia hora. Ao contrário de preparações envolvendo troca de peças do motor, as quais demoram cerca de uma semana a um mês para ficarem prontas, basta chegar na oficina, trocar a ECU (central eletrônica com os mapas de calibração) e sair acelerando com os cavalos extras. Tão rápido quanto comprar pão na padaria.

LÂMBDA Letra do alfabeto grego () que indica o coeficiente de ar na mistura ar/combustível. Quando a dosagem de combustível é correta, do ponto de vista químico, o fator lambda é igual a 1. Para as misturas ricas assume valores inferiores a 1, para as pobres é superior a 1. Por isso, um sensor que mede a quantidade de oxigênio presente nos gases de escape e envia essa informação a uma central eletrônica, que calcula a dosagem da mistura ar/combustível, foi chamado de “sonda lambda”.

LÂMPADAS DE XENÔNIO Também conhecidas por Xenon, são lâmpadas de descarga de alta intensidade (HID), que preenchidas pelo gás que lhes dá nome, resultando em iluminação mais intensa e branca, sem ampliar o risco de ofuscamento de motoristas no sentido contrário. Consomem menor energia que as convencionais, exceto nos segundos iniciais de funcionamento, e são mais usadas no facho baixo. Usa-se a expressão bi-xenônio quando essas lâmpadas respondem pelos fachos alto e baixo.

LCD Sigla para Liquid Crystal Display, ou mostrador de cristal líquido. É um elemento usado em instrumentos digitais. Que, após a passagem da corrente elétrica, modifica a sua transparência.

LED Sigla para Light Emitting Diode. É usado para indicar certos diodos capazes de emitir luz quando atravessados por uma corrente elétrica de baixa tensão. Os LED são amplamente utilizados pela indústria automobilística nos instrumentos do painel, lanternas e no check control.

LASANHA – Carro antigo, normalmente grande, e que foi referência em desempenho e sofisticação no passado. Seus proprietários atuais, quase sempre GearHeads, dedicam horas de seu tempo livre para resolver os problemas do automóvel ou em sua preparação.
O termo lasanha se origina do fato de estes carros terem sofrido muitas colisões, pequenas e grandes, e suas carrocerias receberam várias camadas de massa nos reparos efetuados pelos funileiros. Tantas camadas de massa quanto uma boa lasanha da nonna.

LEASING -O leasing é uma espécie de aluguel com opção de compra e requer que o consumidor tenha em mente que o veículo não o pertence. Ou seja, o veículo fica em nome da instituição credora até ser quitado, pelo tempo mínimo de 24 meses.
Um veículo comprado por meio de leasing não pode ser transferido pelo comprador, caso ele tenha dificuldade em pagar a parcela ou queira simplesmente desfazer-se do negócio. Neste caso específico, o cliente que optar pelo leasing não terá direito de quitar antecipadamente as prestações, com redução de juro, como ocorre no CDC.

LEVANTE DE VÁLVULA Indica a distância entre a válvula e a sua sede, ou seja, é o valor máximo da abertura da válvula.

LIFT Ver levante de válvula.

LIMITADOR DE FREIO TRASEIRO Ver Válvula equalizadora de pressão de freio.

LINER Elemento utilizado na construção dos pneumáticos sem câmara, tem a finalidade de fazer as vedações quando o mesmo furar.

LOCKER Sistema de bloqueio eletrônico do diferencial utilizado como opcional pela Fiat veículos Adventure. Para ser acionado, o veículo deve estar parado, o pedal do ferio acionado e a tecla “ELD” instalada no painel deve ser acionada.

LOCK-UP Bloqueio das duas metades do conversor de torque, dos câmbios automáticos, que a partir de determinada velocidade, unem- -se solidamente e anulam o deslizamento, como se fosse uma ligação mecânica entre o motor e a transmissão. O bloqueio é mais comum na penúltima e última marcha.

LUBRIFICAÇÃO Consiste essencialmente em separar as superfícies de dois componentes em movimento relativo por meio de uma camada fina de óleo ou graxa, minimizando o atrito e portanto o desgaste.

LS (Luxo Standart): utilizada atualmente pela GM para designar a versão de entrada.

LT (Luxo Touring): versão intermediária. Fica entre a LS e LTZ.

LTZ: versão top de linha. O Z foi escolhido por ser a última letra do alfabeto.

LX (Luxury): versão intermediária da Honda, acima da DX.

LXS (Luxury Standard): versão intermediária da Honda, acima da DX, mas a versão “padrão” (standard).

MACACO – É o instrumento utilizado para trocar os pneus do carro. O apelido surgiu devido ao marketing de uma empresa americana que fabricava a ferramenta na época do filme King Kong. Para simbolizar a força da peça, a fábrica colocou o nome de Monkey (macaco em inglês) no equipamento. O nome se popularizou e hoje é utilizado tecnicamente.

MACAQUINHO – São as travas do sincronizador – uma engrenagem que faz com que as trocas de marchas sejam suave.

MANCAL Dispositivo, em geral de ferro ou de bronze ou alumínio, sobre o qual se apoia um eixo girante, deslizante ou oscilante, e que lhe permite o movimento com um mínimo de atrito. Nos motores dos carros mancal do bloco do motor é o vão no qual está alojado o virabrequim.

MANGA DE EIXO Componente ao qual é fixado o complexo roda/freio no eixo dianteiro dos veículos com tração traseira. Em cima dele é fixado um eixo e com sua rotação comandada por tirantes especiais, permite o esterçamento da roda.

MANGUEIRA É um componente oco de conformação cilíndrica. As mais comuns são as tubulações de borracha do sistema de arrefecimento para a passagem de água.

MANÔMETRO Instrumento para medir a pressão. Nos carros, os manômetros mais comuns são os que indicam a pressão do óleo no circuito de lubrificação do motor. Nos veículos equipados com turbocompressor, serve para indicar a pressão de sobrealimentação.

MAPA As centrais eletrônicas de controle da ignição, da injeção, contém uma série de elementos gravados na memória que indicam à central como ela deve se comportar diante da variação do regime de rotação e a mistura ar/combustível. O conjunto desses valores, aos quais a central sempre deve recorrer para desenvolver a sua função é chamado de mapa.

MATERIAL DE ATRITO É aquele que recobre as superfícies de trabalho do disco da embreagem, das sapatas dos freios a tambor e das pastilhas dos freios a disco. O material deve ter coeficiente de atrito alto, suportar temperaturas muito elevadas e sofrer um desgaste mínimo no desenvolvimento de seu trabalho. Tradicionalmente eram empregas massas ou tecidos à base de amianto, mas de algum tempo para cá a substância tem sido banida porque seu pó é cancerígeno. Hoje se usam materiais de atrito metálicos, metalocerâmicos dentre outros obtidos por sinterização. Nos carros de competição com discos de carbono, as pastilhas são do mesmo material.

MCPHERSON São as suspensões com rodas independentes nas quais a manga do eixo de cada roda é diretamente fixada à extremidade inferior de um montante telescópico que incorpora a mola e o amortecedor. Na parte inferior, a manga do eixo é presa a um braço oscilante transversal. Esse tipo de suspensão é muito utilizado devido à sua simplicidade e racionalidade.

METANO O metano é o mais simples dos hidrocarbonetos, sua molécula é tetraédrica e apolar (CH4). Quando adicionado ao ar se transforma em mistura de alto teor inflamável e é um dos principais gases formadores do GNV.

MISTURA AR-COMBUSTÍVEL Termo técnico com o qual se indicam os títulos de combustível e ar enviados ao cilindro.

MOLA Elemento elástico por excelência, capaz de absorver energia mecânica deformando-se por compressão, tração ou torção, proporcionalmente à força aplicada e restituindo-se quando cessa essa força perturbadora. As molas mais usadas na indústria automobilística são as de hélice, formadas por um fio de aço enrolado em espiral, geralmente do tipo cilíndrico. Mas não faltam exemplos de molas cônicas. Nas suspensões são empregados também feixes de molas e barras de torção.

MPFI (Multipoint Fuel Injection): injeção eletrônica de multiponto.

MONOBLOCO Carroceria do veículo, formada por um “único bloco” em que os componentes das partes mecânicas como grupo motopropulsor e suspensões, são agregados diretamente na carroceira. Os veículos de passeio mais antigos eram construídos de uma carroceria fixada sobre uma plataforma, chamada de chassi, sendo que os componentes das partes mecânicas eram fixados diretamente nesta plataforma.

MONTANTE Elemento vertical (coluna) com a função de servir de apoio. Na carroceria, os montantes geralmente são de chapas soldadas, como no teto do habitáculo com as colunas. Na suspensão dianteira dos sistemas Mcpherson, montantes são componentes aos quais são fixados os cubos de roda e o amortecedor e que tem a sua rotação comandada pela caixa de direção e seus tirantes, permitindo o esterçamento da roda.

MOTOR ASPIRADO Motor que não recorre a nenhum tipo de sobrealimentação, como turbo ou compressor mecânico. No motor aspirado o ar é admitido por aspiração natural e não “empurrado” por um sistema compressor.

MOTOR DE QUATRO TEMPOS Neste tipo de sistema, a energia é fornecida em forma de calor, pela queima do combustível. Os quatro tempos são: Admissão, compressão, combustão ou expansão e descarga.

MOTOR PARCIAL O termo define o bloco quando esse incorpora também o grupo de pistãos, bielas e a árvore de manivelas.

MOTOR TURBO Ver turbocompressor. MP3 Arquivos de áudio compactos. A compactação permite que um CD comum receba, em média, 10 vezes mais músicas em MP3 que no formato convencional.

MULTIAIR sistema eletro hidráulico de acionamento inteligente das válvulas de admissão, que controla a entrada do ar diretamente em cada cilindro, ciclo a ciclo.

MULTILINK É o termo usado para indicar um sistema de suspensão de braços múltiplos, muito eficiente e bastante difundido nos carros de última geração.

MULTIPLEX Combina um conjunto de sinais eléctricos num único sinal elétrico. Ela reúne todas as funções da parte elétrica do veículo em apenas dois cabos. As vantagens são reduzir em muito a quantidade de cabos, que ocupam menor espaço e pesam menos, facilitar a localização de defeitos no sistema elétrico, ampliar a quantidade possível de funções e facilitar a integração entre elas.

MULTIPOINT Sistema de injeção no qual existe um injetor para cada cilindro. Ë o sistema de injeção utilizado nos dias de hoje, pois consegue controlar melhor o funcionamento do motor, comparado ao sistema singlepoint e reduzir assim os índices de emissão de poluentes.

NAVE – Descreve um carro grande, caro, sofisticado, cheio de equipamentos, confortável, veloz ou esportivo. Sua aplicação é bastante genérica e utilizada para descrever carros que a pessoa aprecia.

NEWTON No sistema Sistema Métrico Internacional (SI) equivale à unidade de força e é indicado pela letra N. Um Newton corresponde a 0,102 kgf. O nome é uma homenagem ao físico britânico Isaac Newton.

NITRO Nome popular para injeção de óxido nitroso. É um sistema de preparação que consiste em injetar um gás, o óxido nitroso (N2O), junto a uma quantidade adicional de combustível no motor. Ao entrar em contato com o calor da câmara de combustão, o N2O se dissocia em oxigênio e nitrogênio. O oxigênio atua então como comburente para o combustível e o nitrogênio resfria a câmara, ajudando a evitar a detonação.

OCTANAGEM É a capacidade que o combustível tem, em mistura com o ar, de resistir a altas temperaturas na câmara de combustão, sem sofrer detonação. A detonação, também é conhecida como batida de pino, e pode destruir o motor. Quanto maior a octanagem, maior será a resistência à detonação. O manual de cada veículo especifica o tipo de gasolina que possui a octanagem mínima necessária ao bom funcionamento e desempenho do mesmo, sem a ocorrência danosa da detonação. Qualquer gasolina que possua octanagem maior que a mínima especificada poderá ser utilizada sem problemas. No Brasil, a octanagem é expressa em IAD = Índice Antidetonante. A octanagem mínima dos combustíveis no Brasil variam de 87 (Comum e Aditivada), 91 (Premium), 95 (Pódium) e 100 (Etanol Hidratado Combustível)

ÓLEO Lubrificante líquido de fórmulas diferentes usado em motores, caixas de câmbio, dentre outros dispositivos. Os óleos derivados do petróleo por destilação ou refinamento têm base mineral; os ésteres são de base sintética. As características do óleo base são modificadas e melhoradas por meio do acréscimo de aditivos, como antiespumante, detergentes, antioxidantes, inibidores de corrosão, etc. A viscosidade, ou seja, a resistência ao escoamento, ou o atrito interno, é fundamental para indicar qual óleo deve ser empregado segundo uma escala da SAE. Os óleos monoviscosos, por exemplo, SAE 30, têm uma única viscosidade, que muda após uma variação de temperatura: aumenta consideravelmente no frio e diminui no calor. Já os óleos multiviscosos, que possuem elevado índice de viscosidade, se comportam no frio como um monoviscoso mais fluido, um SAE 15 W e no calor como um monoviscoso muito mais viscoso, um SAE 50. Nesse caso, as variações de viscosidade em função da temperatura são significativamente menores. Isso equivale a dizer que os multiviscosos escorrem muito bem no frio e ao mesmo tempo, conservam-se bastante viscosos no calor, portanto, suportam exigências elevadas. Por convenção, no caso de óleos muito fluidos emprega- -se um sistema de medida de viscosidade SAE diferente do aplicado aos óleos mais viscosos. Para os primeiros, o valor numérico vem seguido da letra “W” (winter, ou inverno em inglês), que indica que a medida foi feita em baixa temperatura. O nível qualitativo dos óleos vem indicado por uma sigla de duas letras precedida de API (American Petroleum Institute), ou ACEA (Association des Constructeurs Européens de L`automobile).
ONE TOUCH Função do controle elétrico de vidros que efetua a subida ou descida completa da janela a um único toque da tecla, podendo o movimento ser interrompido com outro toque.

OVERBOOSTER Indica um sistema que permite, em alguns veículos equipados com turbocompressor, elevar momentaneamente a pressão de sobrealimentação acima do valor máximo utilizado no funcionamento contínuo. Dessa forma, é possível obter uma verdadeira “superpotência”, mesmo que por períodos limitados, o que pode ser muito útil em ultrapassagens e outras situações. Para obter essa pressão de sobrealimentação mais alta, geralmente há um botão para fazer a alteração no mapa da central de injeção eletrônica, que nos veículos modernos, controla a pressão do turbocompressor.

PASTILHA Termo genérico que indica os discos de aço com espessura calibrada utilizados nos motores para regular o jogo das válvulas. Tremo também utilizado para designar as plaquetas móveis munidas de material de atrito, usadas nos freios a disco, conhecidas por “pastilhas de freio”.

PILOTO AUTOMÁTICO O nome mais correto é controlador de velocidade de cruzeiro. É um sistema que mantém a velocidade estabelecida pelo motorista sem o uso do acelerador. Compensa, dentro do possível, as variações causadas pela topografia da estrada, além de se desligar ao ser pressionado o freio ou a embreagem.

PINÇA DE FREIO Componente no qual estão alojados pequenos pistões e as pastilhas de freio e que, uma vez acionado o circuito hidráulico através do pedal do freio, permite frear a rotação dos discos e por consequência as rodas. PINHÃO Entre duas rodas dentadas, ligadas entre si diretamente ou por meio de uma corrente, é o componente que tem as menores dimensões. PINO DE PISTÃO Também conhecido por “Pino Munhão”. Elemento tubular que liga o pistão à biela de um motor. Feito de aço e dotado de elevada resistência superficial, pode ser livre para oscilar no curso do pistão ou no pé da biela.

PNEU Em sua apresentação convencional, é caracterizado por uma estrutura resistente, chamada carcaça, formada por várias telas sobrepostas e cruzadas, que também podem estar dispostas no sentido radial. No caso dos pneus radiais, os mais utilizados hoje em dia, é possível se empregar uma única tela, sobre a qual são colocadas diversas cintas circunferenciais. Esta estrutura de suporte é então mergulhada na borracha, formando o que constitui o corpo do pneu. A parte que toca o solo apresenta uma série de sulcos de desenhos diferentes. As telas que compõem a carcaça são feitas com cordões de fibras, como nylon, rayon, dentre outras. A medida de um pneu é indicada pelo diâmetro do encaixe da roda, sempre expresso em polegadas e dois números separados por uma barra. O primeiro refere-se à largura nominal da secção, em milímetros; o segundo trata da relação entre a altura e a largura da secção do pneu, expresso em percentual.

PONTO MORTO O termo indica as duas extremidades alcançadas pelo pistão em seu movimento retilíneo e alternado no interior do cilindro. Quando chega a um dos pontos mortos, o pistão pára momentaneamente para inverter sua trajetória. O ponto morto superior (PMS) corresponde ao momento em que o pistão se encontra mais distante do virabrequim, ou mais próximo do cabeçote, no ponto morto inferior (PMI) o pistão está mais perto do virabrequim.

POTÊNCIA É o trabalho realizado na unidade de tempo, sendo, portanto, ligada à velocidade em que esse é desenvolvido. Entre dois veículos iguais, o que possui o motor mais potente é aquele que acelera com maior rapidez, realizando um mesmo percurso em menos tempo. Na unidade de medida do Sistema Métrico Internacional (SI). a potência dos motores é dada em múltiplos de watt (W), sendo que um quilowatt (kW) corresponde a 1,36cv (cavalo vapor) ou 1,34hp (horse power). Fator expresso em cv/l (cavalos por litro) e obtido com a divisão da potência máxima pela cilindrada. Expressa o desenvolvimento do motor em termos de esportividade.

PRETENSIONADOR Dispositivo aplicado aos cintos de segurança de muitos carros atuais, em geral equipados com bolsas infláveis (airbag). Sua função é eliminar a folga entre o cinto e o corpo do ocupante no momento da colisão, puxando o ponto de ancoragem por disparo de pequena carga explosiva (sistema pirotécnico).

RADIADOR Componente que realiza uma troca de calor ar-água ou ar-óleo. É constituído de dois recipientes ligados a um “pacote radiante”, formado por uma série de fileiras de tubulações metálicas, ligadas por aletas transversais, pelas quais passa o ar.

RADIAL É um tipo de pneu no qual a carcaça é formada por uma ou mais telas dispostas de forma radial. Hoje em dia, esses pneus são os mais comuns e praticamente substituíram os modelos de tela diagonal.

RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO Indica a redução da velocidade de rotação à qual corresponde um aumento proporcional de torque ao se enviar o movimento da embreagem às rodas motrizes. Para cada marcha existe uma relação diferente. A redução final da velocidade de rotação é obtida graças à dupla de engrenagens de redução final. Para conseguir a relação de transmissão total, multiplica-se a relação de redução do câmbio em uma dada marcha pela relação de redução da dupla de engrenagens do diferencial.

RELÉ Interruptor, que sob a ação de uma força magnética, liga ou desliga componentes elétricos.

RL (Ranking Low): versão de entrada da Renault.

RN (Ranking Normal): versão intermediária da Renault.

RT (Ranking Top): versão top de linha da Renault.

RXE (Ranking Extra): versão exclusiva da Renault.

RENAJUD – O Renajud é um sistema online de restrição judicial de veículos criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que interliga o Judiciário ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A finalidade do programa é justamente agilizar os registros das determinações judiciais, evitando, por exemplo, que o registro da mudança de propriedade de um veículo (transferência) seja realizado.
A ferramenta eletrônica permite consultas e envio, em tempo real, à base de dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), de ordens judiciais de restrições de veículos — inclusive registro de penhora — de pessoas condenadas em ações judiciais.
As restrições podem impedir o registro de mudança de propriedade do veículo, o licenciamento, sua circulação ou registrar anotação de penhora, por conta de dívida indicada em processo judicial. Em alguns casos, anota-se uma autorização para recolher o carro ao depósito.

RESPIRO DO MOTOR O termo indica o movimento gasoso que acontece entre os anéis de segmento e o cilindro. Nos motores em boas condições mecânicas ele é da ordem de 0,4% a 0,6% do fluxo gasoso total. Ele tende a aumentar com o avanço da quilometragem e o desgaste dos anéis de segmento e dos cilindros. A diminuição da pressão de compressão que se segue causa uma queda do rendimento, fazendo com que a elevada quantidade de gases que circula no bloco saia deste através do respiro, que, por motivos ecológicos, é unido ao sistema de admissão para permitir o retorno dos vapores ao interior dos cilindros onde são queimados. Também conhecido como Blow-By.

RETENTOR É um elemento de suporte que impede a passagem do lubrificante, de outros líquidos ou de gás entre um eixo que roda e o furo do suporte através do qual ele passa. Um retentor típico é constituído de um anel metálico de suporte recoberto por uma estrutura de borracha sintética munida de uma borda de vedação às vezes dupla, que vai trabalhar sobre a árvore. Pode haver uma mola que transmite o esforço de trabalho correto à borda. Há um retentor em cada extremidade do virabrequim, nos eixos comandos de válvula, nos eixos auxiliares e nos eixos de contra rotantes de balanceamento. Outros retentores desse tipo são empregados na entrada e na saída dos eixos, na caixa de câmbio. O retentor também é empregado para impedir a passagem de líquidos ou de gás entre alojamentos e árvores que deslizam de forma linear, por exemplo, onde a haste entra no corpo do amortecedor.

RECALL – Termo em inglês que significa chamar de volta, conhecido no meio automotivo pelas solicitações das montadoras para reparar gratuitamente algum defeito generalizado no veículo, para verificação de problemas que podem causar risco à segurança do motorista e seus passageiros.

RPM – Rotações por minuto. Medido pelo conta-giros, representa a quantidade de voltas realizadas pelo virabrequim de um motor a combustão em 1 minuto. Quanto menor o número de RPMs menos o carro consome combustível.

RETROVISOR INTERNO ELETROCRÔMICO Também conhecido por fotocrômico, possui um sensor de luminosidade que, havendo incidência de luz por trás do veículo (como um veículo com faróis altos acesos), escurece automaticamente, evitando o ofuscamento do motorista. Dispensa, portanto, a mudança entre as posições “dia” e “noite” do retrovisor convencional.

ROLAMENTO Peça interposta entre um componente móvel e outro fixo. Se lubrificada adequadamente, trabalha por longos períodos com atrito e desgaste insignificantes, mesmo sob a pressão de cargas pesadas e altas velocidades relativas. Os rolamentos dividem-se em duas grandes categorias: os de “deslizamento” e os de esfera. Estes são formados por um anel interno e outro externo, ambos de aço, entre os quais são colocadas várias esferas ou rolos, geralmente separados e guiados por uma espécie de gaiola. Nos rolamentos deste tipo, as exigências de lubrificação são modestas, em geral, basta um fio de óleo ou simplesmente graxa. Os rolamentos a esfera servem para suportar os eixos do câmbio, os cubos das rodas, dentre outros. Para poderem funcionar com cargas pesadas e altas velocidades de rotação, os rolamentos, de “deslizamento” devem ser lubrificados com grande quantidade de óleo pressurizado. Em tais condições, os eixos, que rodam no interior do rolamento, são apoiados por uma camada de lubrificante, sobre o qual “flutuam”, é o chamado atrito hidrodinâmico sem que haja contato entre as superfícies metálicas. Os rolamentos de deslizamento têm grande capacidade de carga, baixo custo e volume reduzido.

ROTOR Componente acionado pelo movimento de rotação, instalado no interior de um alojamento fixo e, em geral, munido de uma série de palhetas. Ele gira de forma coaxial dentro ou fora do estator. Rotor é um termo genérico, referente à mecânica, mas também a máquinas elétricas, dispositivos hidráulicos, etc. Pode ter forma cilíndrica, discoidal, a tambor e faz parte das turbinas, do compressor centrífugo de um turbocompressor, da bomba de água e vários outros.

SFI (Sequential Fuel Injection): injeção de combustível sequencial.

SS (Super Sport): utilizada pela GM para designar os carros esportivos como o Camaro.

SUV (Sport Utility Vehicle): veículo esportivo utilitário. Tipo de veículo atualmente em moda no Brasil. Os SUVs, carros de suspensão e chassis mais altos, mesclam diferentes recursos, tem geralmente amplo espaço para os passageiros, maior espaço para passageiros e também no porta-malas. Em boa parte dos modelos, também contam com tração integral, típica dos modelos off-road

SW (Station Wagon): modelo tipo perua, atualmente quase extinto no Brasil, tendo como principais exemplo a Palio

Weekend e a Spacefox, Passat Variant e AudiA4 Avant .

SW4: versão perua com tração nas quatro rodas.

SX (Standart Extra): foi usada pela Fiat para designar a versão de entrada de veículos de médio preço como o Brava.

SANGRIA É o processo para eliminar o ar, quando presente, nos circuitos hidráulicos de direção, freio, arrefecimento, dentre outros. Como todo gás, o ar é compressível e se está presente em um circuito hidráulico no momento em que este é submetido à pressão, em vez de acionar os atuadores, a pressão só comprime as bolhas de ar presentes no circuito, podendo causar também danos às bombas, cavitação e superaquecimento no sistema.

SAPATA Elemento móvel do freio a tambor, em geral fixada em uma extremidade. Tem forma arqueada e revestimento de material de atrito em sua superfície de trabalho, chamada de lona de freio. Uma vez empurrado contra a parte externa do cilindro hidráulico, estanca a rotação do tambor.

SEGURANÇA ATIVA Consideram-se elementos de segurança ativa os que contribuem para evitar um acidente, como freios, suspensão, faróis e lanternas, retrovisores.

SEGURANÇA PASSIVA Consideram-se elementos de segurança passiva os que podem reduzir as consequências de um acidente, como cintos de segurança, bolsas infláveis e barras de proteção no interior das portas.

SEMIEIXO É o elemento que liga qualquer uma das rodas motrizes à engrenagem cônica ou cilíndrica de redução final, para que a força seja transmitida até a roda. Nos veículos de tração traseira e eixo rígido, os semieixos costumam ser colocados dentro dos braços da caixa do diferencial, em todos os outros casos, ficam do lado de fora. Para garantir o esterçamento das rodas nos veículos de tração dianteira, emprega-se uma junta homocinética para cada semieixo, colocado em posição correspondente ao cubo de roda.

SENSOR Termo genérico que indica os elementos capazes de fornecer informações, como simples impulsos elétricos, a instrumentos de medida e centrais eletrônicas. Na prática, os sensores transformam sinais mecânicos, óticos e outros em sinais elétricos.

SERVOFREIO Dispositivo que age sobre o cilindro mestre do sistema de freio quando se aciona o pedal, multiplicando a força exercida pelo motorista. O servofreio é um aparelho para amplificação da força aplicada ao pedal, aproveitando a diferença de pressão gerada com a sucção de ar do motor e a pressão atmosférica como fonte de energia. A intensidade dessa força depende da força de acionamento, do tamanho do servofreio e do valor de vácuo gerado. Em caso de falha e ausência de vácuo, o sistema continua funcionando normalmente como qualquer outro sistema de freio hidráulico, exigindo, no entanto, maior esforço para acionamento do pedal

SISTEMA DE ESCAPAMENTO Constituído de tubos e câmaras acústicos previamente dispostos, que permite a saída dos gases queimados que podem se dispersar na atmosfera depois de terem sido filtrados por dispositivos especiais, como o catalisador. Um sistema de escapamento deve assegurar baixo nível de ruído sem causar uma contrapressão significativa, ou seja, sem penalizar o desempenho.

SPOILER Apêndice aerodinâmico completamente integrado à carroceria do veículo, sem separação, como ocorre com os aerofólios. Os spoilers são usados para eliminar fenômenos que podem se manifestar em altas velocidades como a perda de peso.

STOP/START Parada e partida automáticas, é um sistema voltado à redução de consumo e emissões no uso urbano. Quando o carro está parado e em ponto-morto, o dispositivo desliga o motor; quando se engata uma marcha e/ou se pisa no acelerador, o motor volta a funcionar, sem qualquer intervenção do motorista.

SUBWOOFER Alto-falante encarregado da reprodução de sons de baixa frequência, os chamados subgraves. Em geral vem montado em uma caixa acústica no porta-malas, mas pode também ser aplicado à cobertura deste, em que o volume do compartimento trabalha como caixa.

SUSPENSÃO INDEPENDENTE Suspensão que permite a completa liberdade da roda de um lado em relação à do lado oposto no que se refere aos movimentos verticais.

SUSPENSÃO INTELIGENTE Alguns modelos atuais têm sistemas de suspensão controlados por uma central eletrônica que age sobre os amortecedores, regulando a modulação hidráulica, adaptando-as às diferentes condições de velocidade, piso e uso. A central é ligada a uma série de sensores relativos à aceleração vertical, ângulo de esterçamento, velocidade de rotação do volante, velocidade do veículo e pressão do sistema de freios. Para dar à suspensão características de maior ou menor rigidez, a central pode intervir separadamente nos dois eixos, variando também a carga das molas ou a pressão das molas pneumáticas. A altura do veículo em relação ao solo pode ser mantida constante, independentemente da carga que transporta, agindo-se individualmente sobre cada uma das rodas, impedindo a inclinação transversal em curvas.

TAMBOR Termo genérico que indica um componente mecânico de conformação cilíndrica e com uma borda circunferencial bastante saliente, destinado a rodar interna ou externamente a outro componente. Os tambores de freio são um exemplo típico.

TAXA DE COMPRESSÃO Indica a relação entre o volume total do cilindro somado à câmara de combustão, em relação à câmara de combustão, ou seja, a relação de quantas vezes os gases são comprimidos dentro do cilindro. Quanto maior a taxa de compressão, melhor o rendimento térmico do motor. Para o motor de ciclo Otto, porém, existe uma taxa de compressão limite, acima dela ocorrerá detonação. Como nos motores a diesel esse problema não existe, adotam-se taxas de compressão elevadas, necessárias para levar o ar a altíssimas temperaturas e assim obter uma rápida vaporização e eficiente combustão do diesel.

TENSIONADOR DE CORREIA É um rolamento, roldana ou roda dentada que guia ou tensiona uma correia ou corrente.

TERMOSTATO Ver válvula termostática.

TITÂNIO Metal de excelentes características mecânicas e excepcional leveza. O titânio é muito resistente à corrosão, mas tem o inconveniente de ser muito caro, o que torna o seu emprego na fabricação em série virtualmente inviável. As bielas de alguns carros de competição e diversos componentes de ligação são fabricados de titânio.

TOLERÂNCIA Significa o afastamento de um valor “nominal” ou técnico de referência. Na produção em série, já que a perfeição absoluta no trabalho mecânico é impossível, o projetista deve sempre especificar os valores mínimos e máximos de afastamento aceitáveis, como um ou dois centésimos de milímetro a mais ou a menos em relação ao número nominal. Dessa maneira determina-se um “campo” de tolerância, limitado por uma medida mínima e outra máxima, dentro do qual todas as peças devem ser produzidas.

TORQUE Indica um esforço de torção e é o produto entre uma força e um braço de alavanca, a distância entre o ponto de aplicação da força e o eixo de rotação do corpo. O torque pode ser incrementado, sempre em prejuízo da velocidade de rotação, que diminui proporcionalmente ao seu aumento, por meio de engrenagens ou transmissões com cintas ou correias. Quanto maior o torque enviado às rodas, maior a força de tração que os pneus transmitem ao solo. Torque não implica só movimento, quando não se consegue afrouxar uma porca com uma chave, também se aplica torque.

TFSI TURBO FUEL STRATIFIED INJECTION: sistema de injeção de gasolina feito diretamente na câmara de combustão da Volkswagen com pressão (estratificação). A tecnologia aumenta consideravelmente a eficiência da queima do combustível, , com aumento da força e redução do consumo.

TPM TIRE PRESSURE MONITORING: parece outra coisa, mas no cenário automotivo é o monitoramento da pressão dos pneus, desenvolvido como medida de segurança e já utilizado por automóveis de luxo.

TPMS Tyre Pressure Monitoring System, sistema de monitoramento da pressão dos pneus. Sistema eletrônico que informa ao condutor o estado em que se encontra a pressão dos pneus.

TRAÇÃO INTEGRAL São todos os veículos com tração nas quatro rodas motrizes (4×4). Fala-se de tração integral “permanente (AWD)” ou “manual (4WD)”. No primeiro caso, está sempre ligada ao motor por meio dos componentes de transmissão. No segundo, um dos eixos pode tornar-se menos motriz por meio de um sistema de comando acionado pelo motorista. Nos veículos desse tipo, uma vez que há dois eixos motores utilizam-se dois diferenciais transversais ou um por eixo. Além disso, para compensar eventuais diferenças na velocidade de rotação dos eixos recorre-se a um diferencial longitudinal ou central, que muitas vezes também tem a função de repartir o torque. Para que o veículo possa rodar em condições limite com uma só roda dotada de aderência suficiente, empregam-se diferenciais com sistema de bloqueio.

TREISKILIMEI – A expressão se aplica para motores turbinados. O princípio de funcionamento do caracol mágico se baseia em empurrar maior volume de mistura ar/combustível para dentro da câmara de combustão atráves da admissão forçada. Os equipamentos são classificados pela pressão com que forçam a admissão, medida usualmente em kgf (quilograma-força) pelos preparadores e bar pelos fabricantes. No popular, simplesmente “quilos” de pressão.
A expressão “treiskilimei” advém do fato de a pressão aplicada pelas turbinas mais utilizadas ser de 1 bar, ou 3,6 kgf. Os preparadores arrendondam para 3,5 kgf ou “três quilos e meio” de pressão. Entre os “rachadores”, diz-se, na brincadeira, que o motor tem “treiskilimei de turbo”.

TREM DIANTEIRO – Indica as rodas da frente e o conjunto de suspensões e componentes do volante ligados a elas. Em certos casos, o termo é utilizado de forma mais abrangente, compreendendo toda a parte dianteira do veículo.

TREM TRASEIRO Indica O eixo posterior, ou seja, todos os componentes da suspensão, da transmissão final, as rodas e os freios. Às vezes usa-se, incorretamente, o termo para designar toda a parte posterior do veículo.

TUBELESS São pneus desprovidos de câmara de ar, muito usados na indústria automobilística. Têm a vantagem de não se esvaziarem rapidamente quando furam, graças às talas especiais que aderem perfeitamente às rodas, especialmente desenvolvidas para esse tipo de pneu

TURBINA Tecnicamente, é um rotor dotado de palhetas alojado dentro de um estator em forma de caracol. Na indústria automobilística, empregam-se turbinas acionadas pelos gases de escape, recuperando parte da energia de movimento que, de outra forma, se dispersaria na atmosfera. Os gases que saem do cilindro possuem temperatura elevada e certa pressão, e a turbina converte uma parte deles em energia mecânica. As turbinas a gás de escape é utilizada para acionar compressores centrífugos.

TURBO-LAG Termo em inglês que indica o atraso da resposta ao acionamento do pedal do acelerador que ocorre nos motores sobrealimentados por turbocompressor, especialmente nos movidos a ciclo Otto. Nos veículos modernos, esse atraso, que ocorre porque na fase de repouso bem poucos gases podem acionar a turbina, é reduzido ao mínimo a ponto de ser insignificante em muitos casos, são as turbinas de baixa inércia.

TURBOCOMPRESSOR Equipamento cuja função é aumentar a capacidade de admissão de ar ao motor, gerando maior potência. O turbocompressor é formado pela junção de um compressor centrífugo e uma turbina acionada por gases de escape, fixados em um cárter central. O turbo sobrealimenta o motor “de graça”, pois utiliza a energia contida nos gases de escape. Um eixo que atravessa o cárter central em todo o seu comprimento, liga o rotor da turbina diretamente ao rotor do compressor. Contrário ao que se pensa, os gases do escape não retorna ao motor, pois são inertes. Eles são utilizados somente para girar a turbina, que por sua vez gira a hélice do compressor, o qual tem a função de comprimir o ar fresco para dentro do motor. As dimensões reduzidas, o peso limitado e a grande liberdade de posicionamento tornam os turbocompressores muito adequados ao uso no campo automobilístico, uma vez que a ligação ao motor é feita apenas por tubulações.

VHC (Very High Compression): motor de alta compressão.

VVTi (Variable Valve Timing Intelligence): Variação Inteligente do tempo de abertura das válvulas que possibilita que o motor tenha melhor resposta em baixas rotações.

VÁLVULA Na mecânica, indica um dispositivo que regula o fluxo de um fluido, bloqueando ou permitindo total ou parcialmente a sua passagem. As válvulas podem ter funciona- mento automático ou ser controladas por um sistema de comando. São chamadas de “unidirecionais” aquelas que permitem o fluxo de fluido em apenas um sentido. Nos veículos, as válvulas mais importantes ficam alojadas no cabeçote: duas, três, quatro ou cinco por cilindro. Elas regulam o fluxo de gases que entram e saem (válvulas de admissão e de escape), e são comandadas por um ou dois eixos comandos, com alguns componentes interpostos, normalmente um balancim ou tucho para cada válvula. Em torno de cada válvula existe uma mola de hélice cilíndrica, ou duas molas de diâmetros diferentes dispostas de forma coaxial, com a função de fazer seu fechamento.

VELA Componente, fixado ao cabeçote, responsável pela ignição da mistura ar/combustível no interior do cilindro. A vela se liga externamente à bobina, através do cabo de vela, que fornece a corrente de alta tensão. Ela é formada por um corpo metálico com a extremidade inferior filetada e um conjunto isolante disposto ao longo de todo o comprimento do eletrodo central, conectado ao cabo de vela pelo terminal. Na ponta da extremidade filetada é colocado o eletrodo de massa. Os dois eletrodos ficam expostos na câmara de combustão e, quando produzem a faísca, dão início à combustão da mistura carburante. Existem vários tipos de velas que se diferenciam entre si pelo diâmetro, pelo comprimento da extremidade exposta, pela conformação, número e disposição do eletrodo de massa. O grau térmico de uma vela é fundamental porque indica sua capacidade de reter calor.

VENTOINHA – Ventilador que ativa um fluxo de ar que atravessa o radiador, gerando assim uma vigorosa troca térmica com o líquido contido nele. Na maior parte dos veículos modernos empregam-se ventoinhas de aspiração acionadas por um motor elétrico e munidas de pás que entram em funcionamento automaticamente quando o líquido do sistema de arrefecimento atinge uma determinada temperatura. Em certos casos empregam-se ventoinhas a acoplamento viscoso, também automáticas, que sempre giram a uma velocidade semelhante à do motor conforme a temperatura aumenta. Desse modo, a ventoinha só absorve energia mecânica quando é realmente necessário

VIRABREQUIM – Também chamado de árvore de manivelas, responsável por transformar o movimento de sobe e desce dos pistões em movimento de rotação. Os virabrequins são de aço forjado ou ferro- -gusa fundido e se apoiam, por meio das bronzinas, nos respectivos suportes do bloco. Para girar sem provocar vibrações inadmissíveis, o virabrequim deve ser cuidadosamente balanceado. Para isso, utilizam-se alguns contrapesos colocados junto aos braços das manivelas. Em geral, o virabrequim é atravessado por uma série de canais internos que têm a função de levar o óleo sob pressão das bronzinas dos mancais fixos às bronzinas das bielas. Numa das extremidades do virabrequim fica preso o volante do motor, ao qual está vinculado o sistema de embreagem; na extremidade oposta está localizada a polia dentada do comando da distribuição e a engrenagem para a correia que comanda dispositivos acessórios.

VOLANTE Componente com o qual o motorista esterça as rodas. É formado por uma caixa central, ligada à barra de direção e posteriormente à caixa de direção.

VOLANTE DO MOTOR A rotação do virabrequim não é uniforme porque no cilindro ocorre uma sucessão de fases úteis (combustão) e fases que não produzem trabalho. Para torná-la a mais homogênea possível para reduzir a aceleração e a desaceleração, emprega-se o volante do motor, um disco espesso fixado a uma das extremidades do virabrequim. É ele que absorve energia mecânica durante as fases úteis para restituí-la durante as fases passivas, conservando assim a energia.

VVT, VVT-i, VTEC VARIABLE VALVE TIMING – Sistemas que melhoram a eficiência de um motor a combustão. Seu funcionamento acrescenta uma espécie de “segundo estágio” ao ciclo da rotação do propulsor e sincronismo de suas válvulas de admissão e exaustão, melhorando a mistura entre ar e combustível e, consequentemente, aumentando a potência e o torque do automóvel e reduzindo o consumo.

XEi (Extra Executive): versão intermediária de alguns veículos da Toyota como o Corolla.

XLi (Extra Luxe): versão de entrada de alguns carros da Toyota.

XLS (Extra Luxe Sport): era utilizada pela Ford para designar versão intermediária do Ecosport.

XLT (Extra Luxe Total): ainda é utilizada pela Ford para as versão top de linha do Ecosport.

XR (Experimental Research): versão intermediária de alguns veículos da Peugeot como o 207.

Fontes:
http://www.infotecfiat.com.br
www.carrodegaragem.com
https://educacaoautomotiva.com
www.icarros.com.br
http://www.pemavel.com.br
http://www.redeautoz.com.br

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