Como diz um amigo: “precisamos sair da fase de conscientização e ir para a da ação”. Muitos falam em preservação da natureza, da saúde, das pessoas, mas na prática o que se vê é contraditório. A CCR ViaOeste e CCR RodoAnel, por exemplo, recolheram 812 toneladas de resíduos do Sistema Castello-Raposo (652 toneladas) e do Trecho Oeste do Rodoanel (160 toneladas), em 2018.
Nem precisa dizer que a maior parte do lixo é gerada pelos próprios usuários que passam pelas rodovias. “São papéis, latas de refrigerante, copos, garrafas de plástico, entre outros. Mas, também retiramos restos de construção civil, móveis e eletrodomésticos – abandonados de forma clandestina na faixa de domínio”, detalha Vinícius Névoa, coordenador de Conservação da CCR ViaOeste e CCR RodoAnel.
As consequências podem ser bem sérias, principalmente nesta época de chuvas. “Além de prevenir o entupimento de drenagens, a retirada de lixo ajuda a eliminar possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, da Zika e da Chikungunya”, alerta Névoa. “Mas, para que esse esforço tenha sucesso, precisamos que as pessoas façam sua parte e não joguem lixo nas rodovias”, ressalta.
Equipes especializadas realizam a limpeza do Sistema Castello-Raposo e Trecho Oeste do RodoAnel todos os dias. As concessionárias teem um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, atendendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), e dão a destinação correta aos materiais administrativos e gerados na operação da rodovia. Todo material recolhido é encaminhado para cooperativas de reciclagem ou aterros licenciados.
O trabalho de limpeza e conservação das rodovias é uma obrigação das concessionárias e monitorado pela ARTESP (Agência Reguladora de Transportes de São Paulo).