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50 anos do Opala no Brasil

 

Thiago
Modelo marca o primeiro veículo de passeio da GM no Brasil    (Foto: Thiago Capodanno/VGCOM)

Exatamente no último dia 19 de novembro, o Opala, da Chevrolet, um ícone da indústria automobilística brasileira, completou 50 anos. A data é um marco: foi o lançamento do primeiro veículo de passeio da fabricante norte-americana estabelecida no Brasil desde 1925 e que, até então, produzia somente caminhões e utilitários. Lançado no 6º Salão do Automóvel de 1968, na época ainda sediado no Parque do Ibirapuera, o carro com o nome de pedra preciosa, fez brilhar a gravatinha da Chevrolet no país.

O Opala foi desenvolvido a partir do Opel Rekord alemão. Foram dois anos de desenvolvimento para adequar o modelo às condições de piso e clima brasileiros. Inicialmente o modelo era oferecido com carroceria de quatro portas em duas versões de acabamento (Standard e De Luxo) e duas de motor – 2500 de quatro cilindros (80 cv) ou o 3800 de seis cilindros (125 cv). O câmbio era manual de três marchas, com alavanca na coluna de direção.

Na parte interna ambas as versões traziam dois bancos inteiriços com capacidade para transportar seis passageiros. O acabamento podia seguir a cor da pintura externa, vermelho na carroceria e bancos e painéis das portas em vermelho, por exemplo. Em 1969 já haviam sido vendidos 10 mil Opalas.

Foto: Thiago Capodanno/VGCOM

Em junho de 1970 era lançada a versão esportiva SS, ainda com a carroceria sedã. Diferenciava-se pelas faixas pretas no capô, laterais e na traseira, rodas esportivas de tala de 5 pol. Os bancos era individuais, volante de três raios e aro de madeira e um pequeno conta-giros no lugar do relógio. Trazia como novidades os freios a discos na dianteira, a alavanca de câmbio (de quatro marchas) no chão e vigoroso motor 4100 de seis cilindros que rendia 138 cv e 29 m.kgf de torque.

Em 1975, foi lançada a perua Caravan, uma das poucas peruas de grande porte feitas no Brasil. Como era opção do mercado naquela época somente a versão de duas portas foi oferecida. A novidade para o início da década de 1980 é a chegada da versão Diplomata, a mais luxuosa da linha Opala.

No fim dos anos 80 os boatos eram que a Chevrolet preparava a chegada do sucessor do Opala. Em 1991, os para-choques ficavam envolventes, o quebra-vento era eliminado e os retrovisores, embutidos. As rodas passaram a ser aro 15 pol., os freios eram a disco nas quatro rodas e a direção hidráulica progressiva Servotronic da ZF, havia a opção do câmbio manual de cinco marchas. No ano seguinte, a série especial Collector anunciava o canto do cisne da linha Opala. Essa versão de coleção tinha tiragem limitada a 100 veículos e trazia uma pasta em couro legítimo com uma carta de apresentação, uma fita VHS contando a história do modelo e caneta e chaveiro banhados a ouro. O nome “Collector” vinha gravado nas laterais e no emblema do centro do volante.

Em 16 de abril de 1992 as últimas unidades do Opala deixaram a linha de produção da planta de São Caetano do Sul. Foram produzidos 1 milhão de Opalas durante pouco mais de duas décadas. Passados 26 anos do fim da produção, o Opala ainda tem uma legião de fãs pelo Brasil.

 

 

 

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