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Dia Internacional da Mulher -De catadora de recicláveis a operadora de produção da Nissan

bete@portalautomulher.com.br

Lilian de Fátima Faustino monta a tampa traseira do carro

Histórias de superação sempre nos inspiram a lutar pelos nossos sonhos. Mas é válido dizer que para nós, mulheres, não é assim tão distante o ato de superar obstáculos. Já nascemos buscando o nosso lugar ao sol, o espaço que teríamos naturalmente por direito e nos é usurpado.

A história da operadora  Lilian de Fátima Faustino é duas vezes mais inspiradora porque além de ter saído de uma condição social dificílima, conseguiu entrar em mais um nicho restrito que o homem tomou para si  -o setor automotivo. Além de decidir a compra do carro para a família, de dirigir muito bem, a mulher  agora também põe a mão na massa. Podemos dizer  com certeza que o carro, no caso da montadora japonesa Nissan, teve a participação de mulheres na linha de produção.

A convite da Nissan cinco jornalistas  participaram de uma ação em homenagem às mulheres. As cinco profissionais vivenciaram o cotidiano uma de uma  colaboradora  da linha de produção da fábrica localizada em Resende, estado do Rio de Janeiro . É possível afirmar que não é uma rotina nada fácil e que exige muito comprometimento de todos os envolvidos, homens e mulheres, na produção de um carro.

No caso da Lilian, há um ano e sete meses ela acorda todos os dias às 3h da manhã e pega o ônibus que segue por uma hora e meia até a fábrica.  Trabalha por 9h e sai de lá com um sorriso no rosto. Antes catava recicláveis juntamente com a mãe e conta que nunca tinha certeza  se teria dinheiro para bancar pelo menos duas refeições diárias para cada uma.  Hoje ela já conseguiu dar uma vida melhor para a mãe, mobiliou a casa, consegue fazer supermercado e já trocou de carro.

Ainda no período da experiência, perdeu o ônibus para a Nissan que passou dez minutos mais cedo. Não teve dúvidas, pegou sua bicicleta e rumou para o ponto onde pegaria outro ônibus. Deixou sua bicicleta aos cuidados de desconhecidos e disse que voltaria para pegar. Ela conseguiu chegar a tempo na fábrica, mas nunca mais viu a bicicleta.

O interesse por carros ela diz que era o de assistir a programas de TV sobre o assunto a fim de esticar a vida do Fusca velho que era de sua propriedade.  Ela afirma que por uma “benção de Deus” conseguiu esse emprego do qual se orgulha muito,  revelando  que ama o que faz. Conta que no começo se emocionava quando um caminhão cegonha partia da fábrica. Hoje  Quando vê na rua um carro da montadora ela faz questão de mostrar à mãe qual parte ela ajudou a montar.

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