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TOYOTA SW4 E JEEP COMMANDER: BRIGA DE TITÃS

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Quais as diferenças entre os dois? Podem ser milímetros na altura, largura, comprimento ou entre-eixos. Em litros como as capacidades do tanque e do porta-malas, e as que chamam mais a atenção como a potência do motor, tipo de tração, e por aí vai. E, claro, o preço de cada um. Tudo isso junto pode definir a compra? Obviamente sim.

Mas a verdade é que carros com preços acima de R$ 300 mil precisam oferecer muito. E tudo tem que funcionar precisamente e de forma harmônica como instrumentos em uma orquestra.

SW4 da Toyota e Jeep Commander estão equilibrados em uma boa quantidade de itens, mas são igualmente confortáveis, possuem acabamento interno premium e designs que impõem uma presença considerável. Dito isso, vamos às principais diferenças entre os dois.

O Portal Auto Mulher avaliou as versões top de linha dos dois modelos e dá mais detalhes sobre cada um em duas matérias.

Na direção, o SW4 da Toyota mostra uma boa dirigibilidade, transmitindo uma sensação de maior segurança. Um pouco mais alto que o concorrente da Jeep, permite ao motorista uma visão privilegiada. Já o que mais chamou atenção ao dirigir o Commander foi a sua agilidade que não é comum em modelos grandes como esses. Nas paradas dos semáforos, não ficou para trás.

Nas duas versões apresentadas, o Commander veio recheado de equipamentos, sistemas de auxílio ao motorista e itens de segurança. Limeted e Overland, top de linha, saem completas de fábrica. Os preços de cada uma das versões do Commander vão de R$ 231.490 a R$ 312.990.

A Toyota ambém oferece duas versões, SRX de 5 e 7 lugares, assim com a Diamond com as variações do mesmo número de lugares. Oferece um grande número de itens de série, mas apresentando a possibilidade de adicionar pacotes especiais ao conjunto. Os preços SW4 vão de RS 384.190 a R$ 417.990.

O irmão mais novo do Renegade e Compass chegou em duas versões, Limited e Overland, com duas opções de motorização. A turbo Flex 270 4×2 com transmissão automática de seis velocidades.  A versão à diesel é equipada com o TD380 4×4, câmbio automático de 9 marchas e apresentado com várias novidades.

O modelo da Toyota é encontrado nas versões SRX e a top de linha Diamond, que foi lançada como série especial em 2018 e agora passa fazer a parte da linha. O motor é o 2.8 L 16 V que ganhou 15% de aumento na potência passando a oferecer 204 cavalos. O torque também cresceu 11% e chega agora a 50,9 Kgfm e 2800 rpm

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Toyota SW4

A fim de iniciar o teste drive da SW4 SRX 2022, convidei uma amiga para me acompanhar prometendo a ela um passeio de carrão. Quando cheguei, e ela viu o carrão, o achou maior ainda do que poderia imaginar. Isso parece mentira, mas é verdade.

Porém avaliar o SW4 apenas como um carrão, no sentido literal da palavra, é ser muito injusto. A menos que a definição tenha várias conotações.

 A dirigibilidade que oferece -mesmo tendo esse tamanho todo- o aporte de tecnologia que auxilia o motorista tanto no trânsito pela cidade como na hora de estacionar, o fato de ser muito, muito confortável, além de muitos itens de segurança. Todas essas características reunidas explicam o “carrão”.

Este ano o SW4 trouxe a versão top de linha Diamond (R$ 417.990) -que havia sido lançada em 2018 como série especial. Nós do Portal Auto Mulher avaliamos a versão de sete lugares da Diamond.  Completa o trio de versões, a SRX 5L (R$ 384.190) e a SRX 7L R$(384.190)

Todas as versões têm um bom número de equipamentos, sistemas de auxílio ao motorista e itens de conforto e ainda há a possibilidade da inclusão de pacotes com mais sistemas e equipamentos.

SUV’s grandes não são para quem quer bater recordes de velocidade pelo tamanho, peso, entre outros aspectos. Mas o motor 2.8 L 16V do SW4, que recebeu reforço na linha 2022, dá conta do recado.

O propulsor ganhou 15% de aumento na potência, gerando 204 cv. O torque também cresceu 11% e chega agora a 50,9 kgfm a 2800 rpm. Para alcançar esses resultados, foi incorporado um turbo maior com pás da turbina 25% maiores.  

Entre as novidades, a versão SRX 2022 traz, de série, controle de ar-condicionado de duas zonas digital e automático, novo sistema de câmera e visão 360°, alerta de tráfego traseiro (RCTA) e alerta de ponto cego (BSM). Adiciona detecção de pedestres e ciclistas no sistema de pré- colisão frontal disponíveis no pacote de segurança ativa Safety Sense.

Mas a maioria das novidades equipam a versão top de linha Diamond. Entre elas, a pintura biton (branco pérola ou prata metálico, rodas e sistema óptico, para-choques e grade. Internamente, os estofados e portas chegam com novas cores, iluminação ambiente em LED nos apoios dos pés, console central, painel e portas. Traz também abertura de porta-malas com sensor de movimentação dos pés e carregador de celular sem fio.

A tela da multimídia de 8” é sensível ao toque e vem com Android Auto e Apple Car Play. Tem GPS, TV digital e bluetooth. O conjunto de áudio é JBL com 10 alto-falantes. Traz duas USB, sendo uma delas localizada no console central destinada aos passageiros de trás.

Em termos de segurança, a Diamond também traz câmera 360º que auxilia o motorista a ter   visão de todo o veículo ao dirigir em velocidade reduzida.

O Toyota SW4 possui 7 airbags em todas as suas versões com dois frontais, dois laterais, dois de cortina e de joelhos para o motorista. Somam-se aos sistemas de segurança do modelo o controle de estabilidade, controle de tração, controle de tração ativo, assistência de descida, assistência de partidas, controle de oscilação de reboque, ABS com freio eletrônico EBD, assistência à frenagem de emergência, luzes de freio de emergência, isofix para cadeirinha de bebê e cintos de segurança de três pontos para todos os bancos com pré-tensionador e limitador de força para o condutor e passageiro dianteiro.

Teste Drive Commander

Em um segmento mais tímido como o do SUVs grandes, ainda mais com opções de sete lugares, não se esperava por hora mais nenhuma grande novidade.  A vida corria razoável para todos eles, cada um na sua, sem grandes ambições. Mas o Grupo Stellantis (leia-se Jeep) que não para de tirar coelho da cartola, tirou mais um capaz de balançar o mercado. O Commander chegou com apetite e já se posicionou em número de vendas acima de seu principal concorrente.

Desenvolvido e produzido no Polo Automotivo de Goiana, Pernambuco, traz duas versões: a Limited e a Overland, sendo que as duas podem trazer tração 4×2 e 4×4. Ambas saem da fábrica bem completas de série. Além de confortável e espaçoso, o que mais se nota no Commander é a agilidade com que se move em São Paulo, principalmente nas saídas de semáforo.

O motor turbo flex do Commander é o T270, produzido no Brasil. Entrega potência de 185 cavalos e 270 Nm de torque. As versões com esse motor trazem câmbio automático de seis velocidades, incluindo o modo esportivo.

O motor das versões à diesel é o turbo TD 380 com quatro cilindros, calibração específica, novo volante motor, novo conversor de torque, nova turbina e curva de pedal aprimorada que permite um aumento de torque de 350 Nm para 380 Nm. Entrega 170 cavalos e possui nove marchas. Traz um importante sistema para a redução de emissão de gases poluentes.

Traz sistema de tração 4×2 para pisos com baixa aderência em uma das duas rodas. O sistema atua com torque de frenagem na roda que está escorregando e transfer incluindo o torque para a outra roda que está em contato com o piso.

Espaçoso, o Commander tem comprimento de 4.769 mm,  largura de 1.859 mm, 1.700 mm de altura e 2794 de entre-eixos. O espaço acomoda sete lugares e com todos os bancos rebatidos o porta-malas chega a 1.760 litros. Com os dois lugares da terceira fila rebatidos o espaço diminui para 633 litros, chegando a 233 litros com todos os sete bancos levantados.

Mas é possível rebater os bancos de oito formas diferentes, o que leva a uma ampliação de vão de carga. Os acentos da segunda fileira podem ser movidos para frente ou para trás, em 14 centímetros ampliando o espaço para as pernas ou ao contrário aumentado os espaço do porta-malas. Os bancos da segunda e terceira fileiras também são reclináveis.

Design, Interior e Conjunto Óptico

Alguns destaques do Commander são os faróis unificados e as rodas trapezoidais. Aliás, assim como os faróis, lanternas, faróis de neblina e DRL são em full led.  Tendência do mercado, o novo modelo chega com seta dinâmica.

Pode ser encontrado em seis opções de cores tradicionais, branco polar, cinza granite, prata billet, azul jazz, deep brown e preto caborn. Além dessas, modelo apresenta uma cor exclusiva, a Slach Gold, um dourado bem claro. As versões Overland também oferecem o teto preto.

Internamente, possui bancos em couro em suede, costura aparente em tom acobreado.  O logotipo da Jeep vem gravado em baixo relevo na versão Limited, no banco e no apoio de braço. Já na Overland, o couro e o suede são marrons, conta como opcional de couro na cor cinza e é o nome da versão que vem gravado.

Também é possível encontrar nove easter egs, (símbolos que remetem à marca, ao país de origem) espalhados pelo modelo

Tecnologia

O painel do motorista é totalmente digital e tem 10,25 polegadas, sendo a tela da central multimídia de 10,1 polegada. O sistema oferece navegação embarcada e permite Android Auto e Apple CarPlay por conexão sem fio. Também é possível carregar celular por indução e para as fileiras de passageiros há a opção de entrada por USB.

O porta-malas tem abertura e fechamento elétrico nas duas versões. Na Overland é possível abrir ou fechar por sensor de presença. Os para-brisas e vidros laterais são térmicos, os retrovisores têm rebatimento automático, a abertura da porta pode ser por aproximação e   ar-condicionado dual zone chega para os passageiros de trás.

O som é Harma Kardon com 9 auto-falantes, subwoofer e 450 watts de potência.  A plataforma Adventure Intelligence, exclusiva da marca, está instalada nas duas versões   e oferece sistemas de assistência e entretenimento, mapas, chamadas de emergência, wifi nativo com suporte para até oito aparelhos. Na Overland, o banco do motorista conta com ajuste alétrico.

O Commander também conta com sistemas de auxílio ao motorista como controle de cruzeiro adaptativo, alerta de colisão com frenagem automática, detecção de ponto cego  e de tráfego cruzado, alerta de mudança de faixa, frenagem de emergência, detector de fadiga do motorista, reconhecimento de placas de velocidade, comutação automática e assistente de estacionamento.

A Overland traz a Alexa, a assistente virtual da Amazon. Para utilizar a tecnologia, é necessário a conexão e sincronização com uma conta. É possível utilizar os comandos de fechar vidros, ligar faróis, motor, etc, e além desses, é possível abrir a porta da garagem entre outras funções.

O Jeep Off-Road Pages permite saber o grau de inclinação vertical e lateral, sistema de tração selecionado e status do bloqueio de diferencial, que iguala a velocidade das rodas da esquerda e direita para manobras em terrenos de terra.

Oferece sete airbags série nas duas versões, dois frontais, dois laterais, dois de cortina e um para o joelho do motorista. O modelo tem carroceria composta por 79% de aços de alta e ultra resistência o que reforça a proteção dos ocupantes em caso de acidente pois oferece maior rigidez e absorção dos impactos. Novas suspensões.

Os para-brisas e janelas possuem isolamento térmico acústico que reduzem em até 10 decibéis e 10º de temperatura no interior do veículo. Os vidros traseiro e laterais são mais escuros.

Possui tração 4×4 com reduzida, câmbio automático de 9 marchas, seletor de terrenos de com três modos, assistente para descidas íngremes em percursos off road.

Limited

A versão Limited vem com rodas de liga leve de 18”, conjunto óptico Full Led e bancos em couro e suede preto e acabamento interno preto. Traz muita tecnologia com cluster Full Digital de 10,25”, central multimídia de 10,1” com plataforma Adventure Intelligence e espelhamento sem fio, carregador de celular por indução, Keyless Enter ‘N Go, bancos dianteiros com ajustes elétricos e abertura elétrica do porta-malas. Além disso, conta com sete airbags e todos os sistemas de direção   autônoma (ADAS) citados anteriormente.

Além de tudo isso, a versão T270 turbo flex 4×2 vem com o Jeep Traction Control+. Já a configuração com motor diesel também conta com modo 4×4 Low, seletor de terrenos com três modos (Sand/Mud, Snow e Auto) e Hill Descent Control.

Overland

A Overland traz rodas em liga leve de 19” e bancos em couro e suede marrom. Para completar, além dos conteúdos oferecidos na versão Limited T270, a versão topo de gama do Commander vem também com teto solar panorâmico, sistema de som premium Harman Kardon, banco de passageiro elétrico, porta-Tmalas com sensor de presença e tomadas de 127v. Ela ainda traz Adventure Intelligence Plus com Alexa in Vehicle. Já a configuração TD380, além de tudo que há na Limited Turbo Diesel, traz molduras inferiores na mesma cor do veículo e Jeep Off-Road Pages.

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